“A Sudeco convocou ontem os 93 candidatos aprovados no concurso público do órgão, realizado em agosto deste ano. A vírgula engana o leitor. Diz que a Sudeco, ao longo da vida, só realizou esse concurso. Falso, não? Melhor expulsar o sinalzinho: A Sudeco convocou ontem os 93 candidatos aprovados no concurso público do órgão realizado em agosto deste ano.
Luis Fernando Verissimo Comecei no jornalismo trabalhando como copidesque — uma função que já deve ter sido substituída por uma tecla de computador. Naquele tempo, você podia começar como estagiário, sem diploma. Quanto tempo faz isso? Basta dizer que a manchete na Zero Hora do dia seguinte ao da minha estreia foi “Castelo hesita em cassar Lacerda”. E a manchete saiu com um terrível erro […]
http://stat.correioweb.com.br/blogs2/dad/Signicadodaspalavras.pps(Colaboração de Marcelo Abreu)
Sou ledor do Jornal do Commercio desde junho de 1954. A edição de hoje me brindou com duas dúvidas. Uma: qualificar palavrão de obsceno. Palavrão, para mim, é palavra obscena. Se estou certo, “palavrão obsceno” é redundância, não? A outra: desde os tempos escolares, aprendi que o sui significava a si. Por isso, não posso entender por que o verbo suicidar tem necessariamente que ser pronominal, […]
“Em campo, as equipes fizeram um duelo digno para os dois melhores times do Brasileirão”, escrevemos na capa do Super Esportes. Viu? Pisamos a regência. Melhor chamar a preposição certa para o lugar certo: Em campo, as equipes fizeram um duelo digno dos dois melhores times do Brasileirão.
A palavra mais ouvida ontem? Foi sessão. O vocábulo estava em todos os jornais e em todos os noticiários. A razão: o ministro Celso de Mello decidiria o final do mensalão. O placar estava empatado — 5 X 5. O julgamento bateria ponto final? Ou ganharia reticências? Na pressa da redação, não deu outra. Aqui e ali, aparecia “seção do Supremo”. Valha-nos, Senhor! O que […]
“O chamado “risco Denitt”, como foi batizado pelo mercado, acarreta prejuízo ao tráfego”, escrevemos na pág. 11. Reparou na overdose? O modismo (chamado) e as aspas sobraram. Melhor devolver a leveza à frase. Assim: O risco Denitt, como foi batizado pelo mercado, acarreta prejuízo ao tráfego.
“Profetizar o futuro não é difícil, mas é perigoso.”
Bum! Bum! Bummmmmmmmmmmm! Virou moda. Arma na mão, lobos solitários saem atirando. Matam ao acaso. A bala acerta quem está no lugar errado na hora errada. Assim foi nas escolas que perderam dezenas de alunos. Ou na Maratona de Boston. Ou, como ocorreu na segunda, no quase quintal da Casa Branca. A tragédia ocorrida em base da Marinha dos States trouxe ao cartaz a maior potência do […]
“Os especialistas alertam que a redução de recursos produzirá efeitos em todos os países, sobretudo os em desenvolvimento”, escrevemos na pág. 10. Ops! Tropeçamos na estrutura da frase. Melhor corrigir o rumo. Assim: Os especialistas alertam que a redução de recursos produzirá efeitos em todos os países, sobretudo nas nações em desenvolvimento.