“Como não podia estar em todos os lugares, Deus criou a mãe.” (Provérbio hebreu) “Só existem duas opiniões: a da mãe e a errada.” (Provérbio judeu) “Mãe é mãe. Genitora é a tua. Progenitora é a vó.” (Carlos Lacerda)
Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Avós, Dia das Crianças, Dia dos Namorados, etc. e tal são datas comemorativas. Nomes próprios, escrevem-se com a inicial grandona.
“Os filhos são como as águias, ensinarás a voar mas não voarão o teu voo. Ensinarás a sonhar, mas não sonharão os teus sonhos. Ensinarás a viver, mas não viverão a tua vida. Mas, em cada voo, em cada sonho e em cada vida permanecerá para sempre a marca dos ensinamentos recebidos.”
Twitter gerou filhote. É tuitar. Ele dá nome à ação de milhões de pessoas mundão afora. Cadastradas, elas entram no microblog mais popular do planeta e dão o recado. Falam de si, fazem perguntas, bisbilhotam, respondem a questões, comentam atos praticados por políticos, celebridades, anônimos ou eles próprios. O espaço da internet é pra lá de democrático. Acolhe qualquer um — eu, você, ele. Entre […]
Covid joga no time de aids. Elas nasceram siglas. Escreviam-se com inicial maiúscula. Viraram nome de doença como gripe, câncer, hepatite. Substantivos comuns, grafam-se com letras mixurucas: aids, covid-19.
Em época de coronavírus, é um susto atrás do outro. Mães e pais estão com o cabelo em pé. Por quê? Os filhos não desgrudam do computador. Passam horas diante da tela. Usam língua própria: abreviaturas estranhas, palavras inventadas — tudo aos pedaços, sem começo nem fim, sem pé nem cabeça. Bicho vira bx. Você, vc. Beijo, bj. O que fazer? Ler e escrever são […]
A pandemia trouxe muitas novidades. Uma delas é o abuso de palavras estrangeiras. Algumas eram bem conhecidas. É o caso de delivery. Outras, pouco. Live e home office servem de exemplo. Uma pintou como grande tchan — lockdown. A inglesinha quer dizer isolamento obrigatório. No bloqueio total, só abre o comércio essencial e só circulam pessoas autorizadas. São Luís, Belém e Fortaleza adotaram a medida […]
“Uma pessoa só deve falar, com impecável segurança e pureza, a língua da sua terra. Todas as outras as deve falar mal, orgulhosamente mal, com aquele acento chato e falso que denuncia logo o estrangeiro.”
“Aprender várias línguas é questão de um ou dois anos. Ser eloquente na própria língua exige a metade da vida.”
Aldir Blanc foi pro céu. Elis Regina o recebeu com a majestosa interpretação de “O bêbado e o equilibrista”. Deus, de longe, presenciava o encontro. De repente, uma dúvida o desafiou. Bêbado ou bêbedo? O Senhor estudou português há muito tempo, lá pelo século 11. Estava meio esquecido. Com delicadeza, perguntou a Antônio Houaiss, que estava ao lado. O senhor do dicionário respondeu que as […]