O maior calo do Brasil? É a reprise de velho drama de tempos idos e vividos: de dia falta água, de noite falta luz. Brasília, Rio, São Paulo & cia. menos visível acordam com as torneiras secas e dormem à luz de velas. Mas o governo faz de conta que nada está acontecendo. Nega-se a pronunciar a palavra racionamento. Bobeira, não? Racionar pertence a família […]
“Curso que encara o inglês de frente”, alardeia a propaganda de escola especializada na língua de Shakespeare. O texto dá tiro no pé. Encarar de frente joga no time de subir pra cima, descer pra baixo, criar novo, erário público, completamente vazio, acabamento final, abusar demais. Basta encarar. Subir, descer, criar, erário, vazio, acabamento, abusar agradecem de joelhos. Mas dispensam a companhia. Sozinhos, dão o recado.
“Por onde houver escravidão, não pode haver educação.”
Tempo, pra que te quero? Pra passar. E, passando, driblar o futuro, que vira presente e se transforma em passado. A língua, sempre atenta, ajuda na caminhada. Nós, distraídos, esquecemos de prestar atenção aos macetes que ela oferece. É o que acontece às vésperas da Copa do Mundo. A mídia faz a contagem regressiva. Dia a dia, avança no calendário. “Estamos a 83 dias do […]
Pandora, a primeirona grega Quando o mundo nasceu, só homens moravam na Terra. Não havia nenhuma mulher. Já imaginou? A vida era muito chata. Sem meninas, as festas não tinham graça. Nas discotecas, garotos dançavam com garotos. Na praia, não se via um biquíni sequer. Só calções e sungas. Um dia, os deuses, lá do Olimpo, deram uma espiadinha neste planeta. Sentiram pena dos homens. […]
“Aos 7 anos de idade, ela conquistou passaporte internacional”, escrevemos na pág. 24. Passaporte internacional? Não existe. Internamente, carregamos a carteira de identidade. Passaporte? Só no exterior.
O maior calo do Brasil? É a reprise de velho drama de tempos idos e vividos: de dia falta água, de noite falta luz. Brasília, Rio, São Paulo & cia. menos visível acordam com as torneiras secas e dormem à luz de velas. Mas o governo faz de conta que nada está acontecendo. Nega-se a pronunciar a palavra racionamento. Bobeira, não? Racionar pertence a família […]
Olho vivo, moçada! Uma letra faz a diferença. Estrato e extrato se pronunciam do mesmo jeitinho. Mas a escrita varia. O significado também. Com s, quer dizer camada (estrato social). Com x, tem a acepção de extraído: extrato de tomate, extrato da conta bancária.
A roupa prontinha na loja? Oba! É comprar e usar. A facilidade tem nome francês. É prêt-à-porter. Em bom português: pronta para vestir.
“Depois do sucesso nas férias, a Kinda caiu no gosto do público e terá edições semanais (sempre as quintas-feiras) no Dolce & Baccana”, escrevemos na pág. 8 do Diversão&Arte. Cadê a crase? A indicação de horas inclui preposição e artigo. Assim: sempre às quintas-feiras.