Erramos

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“A atual legislação que regulamenta o sistema educacional do Brasil foi criada em 1996”, escrevemos na pág. 23. Vamos combinar? Se a legislação regulamenta, só pode ser a atual. Se é passada, o tempo verbal muda. Seria regulamentava. Melhor deixar pra lá o modismo que engorda desnecessariamente a frase. Assim: A legislação que regulamenta o sistema educacional do Brasil foi criada em 1996.  

Cochilos da revisão

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Flatônio José da Silva No título “Sai, freguesia”, saiu este texto:”Num dia em que o time celeste se destacou mais na defesa do que no ataque, a disposição foi suficiente para bater o tricolor por 1 x 0, devolver o placar do Morumbi, e levar a decisão para os pênaltis”. Corrigindo: …a disposição foi suficiente para bater o tricolor por 1 x 0, devolver o […]

Cadê ônibus? 1

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Eta vida difícil! Depender de transporte público é pagar os pecados em vida. Ontem foi a vez dos paulistanos. Motoristas e cobradores decidiram cruzar os braços. O governo não gostou. Considerou intempestiva a paralisação. O cidadão tampouco aplaudiu a iniciativa. Protestou. Um ônibus virou fogueira na Via Anhanguera. A imprensa fez o que tem de fazer. Noticiou o fato. Palavras chamaram a atenção dos leitores […]

Cadê ônibus? 3

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Um lá, outro cá Micro-ônibus também deixou a moçada de cabelo em pé. A duplinha pede hífen? Não pede? A reforma ortográfica dá a resposta. Letras iguais provocam curto-circuito. O tracinho evita o contato. É o caso. Micro termina com o. Ônibus começa com o. Daí micro-ônibus e micro-ondas. A regra vale para outras letras. Veja: contra–ataque, super–regional, auto–organização, anti–imperialismo, mini–investimento, maxi-incêndio, sub–bloco.

Cadê ônibus? 4

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Fogueira urbana Ônibus em chamas virou rotina. A paralisação de São Paulo serve de confirmação. Na movimentada Avenida Anhanguera, fogueira chamou a atenção de gregos, baianos e goianos. Era mais do mesmo. Puseram fogo no coletivo que leva e traz a população. Enquanto se ouviam protestos aqui e ali, o verbo incendiar entrou em cartaz. Como conjugá-lo? Incendiar pertence à gangue do MARIO. M de […]

Leitor pergunta

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Sou atento leitor de jornais. Além do interesse na notícia, presto atenção especial à língua. Tropeços não passam despercebidos. No domingo, encontrei “falsicação de documentos,” “construções põe em risco”, “ele tinha pagado”. Está mal, não? (João Manoel Moreira) Como o jornalista escreve? A resposta é uma só — com pressa e sob pressão. Muitas vezes não tem tempo de reler o texto. O resultado são falhas de […]