Erramos: onde e aonde

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“Aonde vamos parar?”, escrevemos na pág. 2. Tropeçamos no pronome interrogativo. O aonde só tem vez com verbos de movimento que exigem a preposição a. Vale o exemplo de ir (a gente vai a algum lugar). Não é o caso de parar (a gente para em algum lugar). Melhor dar a César o que é de César: Onde vamos parar?

Hino Nacional explicado tim-tim por tim-tim

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O Brasil se veste de verde e amarelo. Bandeiras hasteadas, prédios decorados, camisetas exibem as cores do país. A música mais tocada? É o Hino Nacional, claro. A gente o canta com entusiasmo. Mas a letra… Palavras complicadas, ordem inversa, abuso de adjetivos. Ufa! Nem professores conseguem ensiná-lo aos alunos. Que tal uma ajudinha? O blogue revela os mistérios do símbolo desta Pindorama tropical. Em […]

Hífen: à toa e dia a dia

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Luiz aprendeu, com muito custo, que à toa é advérbio (andar à toa). À-toa, adjetivo (trabalho à-toa). A lição continua valendo? Não. A reforma ortográfica manda escrever tudo igual – sem hífen (andar à toa, trabalho à toa). Caso semelhante se observa na locução dia a dia. Antes, o advérbio escrevia-se sem hífen (dia a dia melhoro minha pronúncia). O substantivo, com hífen (meu dia-a-dia […]

Hífen: pé de moleque e companhia

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Pé-de-moleque perdeu o tracinho? É verdade. A regra diz o seguinte: “Não se emprega o hífen nos compostos por justaposição com termo de ligação, como pé de moleque, folha de flandres, tomara que caia, quarto e sala, exceto nos compostos que designam espécies botânicas e zoológicas, como ipê-do-cerrado, bem-te-vi, porco-da-índia, cana-de-açúcar, canário-da-terra”. Entendeu? Na dúvida, lembre-se: nesse tipo de composição, só bicho e planta mantêm […]

Hífen: prefixo co-

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No tribunal,  o prefixo co- é muito produtivo. Juízes, advogados, assessores usam-no a torto e a direito. Como acertar sempre? O co- nunca, nunca mesmo, pede o tracinho. Às vezes, pra manter a pronúncia da palavra primitiva, dobra o r ou o s: coedição, coautor, coerdeiro, comorador, corresponsável, corréu, cossistêmico.