Erramos: paralelismo

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“EUA sobretaxam europeus, Canadá e México”, escrevemos na pág. 7. Viu? Tropeçamos no paralelismo. Misturamos adjetivo (europeus) com substantivos (Canadá e México) no complemento composto. Melhor respeitar o paralelismo: EUA sobretaxam Europa, Canadá e México. EUA sobretaxam europeus, canadenses e mexicanos.

Junho: nome vem da mitologia grega

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Maio se foi. Com ele, a deusa Maia dá adeus a 2018. Ela se identifica com a primavera no Hemisfério Norte. As comemorações que se faziam depois do frio e da neve reverenciavam Maia e Flora — divindades relacionadas ao crescimento de plantas e flores. Daí o nome do mês que se despediu na quinta-feira. Até 2019. O vaivém O calendário não admite vazios. Um mês se vai, outro vem. Agora, […]

Preposição: quando repetir

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Analise as duas frases: O presidente se dirigiu ao deputado e ao economista. O presidente se dirigiu ao deputado e economista. Qual a diferença? Na frase 1, repete-se a preposição. A dose dupla dá uma recado claro: o presidente se dirigiu a duas pessoas — primeiro ao deputado, depois ao economista. Na frase 2, a preposição só antecede o 1º termo. Tradução: o presidente se […]

E nem: quando usar

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Nem significa e não. Por isso é redundante dizer e nem em construções como estas: Os candidatos dizem que ainda não acertaram os contratos (e) nem definiram as equipes de vídeo. A atriz nunca esteve tão bela (e) nem tão sensual. Ele não saiu (e) nem participou da reunião. No sentido de nem sequer, o uso de e nem é livre: Ouviu as acusações e […]

Hífen: anti

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Hífen é castigo de Deus. Quer prova? Está lá, na pág. 14 do Correio Braziliense: “Candidato anti-russo à eleição presidencial de 2004, Viktor adoeceu repentinamente em plena campanha”. Bobeamos. Anti-pede o tracinho quando seguido de h ou de i. No mais, é tudo colado. Mais: dobra o r e o s para manter a pronúncia: anti-herói, anti-histórico, anti-imperialismo, anti-imperial, antipresidencialismo, antididático, antirrato, antirradiação, antissistema.

Tropeço do secretário da Receita: viger

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O secretário da Receita Federal acaba de dar entrevista transmitida por rádios e tevês. Lá pelas tantas, disse que “as novas medidas estão vigindo”. Bobeou. Vigir não existe. A forma é viger. Intolerante, o verbinho odeia o a e o o. Por isso só se conjuga nas formas em que essas vogais não aparecem depois do g. A 1ª pessoa do presente do indicativo (eu vigo) não tem vez. […]

Erramos: se + infinitivo

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“Em tempos de batidas policiais nas residências, há de se arranjar um meio de entendimento”, escrevemos na pág. 12. Viu? Tropeçamos no pronome átono se. Ele só acompanha o infinitivo nos verbos pronominais (aposentar-se, formar-se). No mais, não tem vez. Melhor mandá-lo plantar batata no asfalto: Em tempos de batidas policiais nas residências, há de arranjar um meio de entendimento.