“Amar não é aceitar tudo. Aliás, quando tudo é aceito, desconfio que haja falta de amor.”
“A floração, típica desta época do ano, também é propícia para a produção de mel”, escrevemos na pág. 21. Viu? Nota 10 para o emprego do demonstrativo. Ao indicar tempo presente, o este pede passagem: esta semana (semana em curso), este mês (junho), este ano (2018).
“Um dos detidos carregava um bilhete com a ameaça de que a atual onda de ataques vai continuar enquanto o sistema prisional não oferecer dignidade aos presos”, escrevemos na pág. 5. Faça um teste. Leia o período sem o “atual”. Viu? Ele não faz falta. Se não faz falta, sobra. Xô! Melhor: Um dos detidos carregava um bilhete com a ameaça de que a onda […]
“Detentas com filhos só tem direito a ficar com a criança até os 2 anos”, escrevemos na pág. 5. Viu? Confundimos o singular com o plural. Ter e vir têm acento na 3ª pessoa d plural do presente do indicativo (ela tem, elas têm; ela vem, elas vêm). Melhor: Detentas com filhos só têm direito a ficar com a criança até os 2 anos.
“Preços de monopólio, tais como os de energia elétrica e água, por exemplo, não podem ser fixados pelo monopolista”, escrevemos na pág. 5. Observou a redundância? Tais como indica exemplo. Por exemplo transmite a mesma ideia. Melhor poupar. Preços de monopólio, tais como os de energia elétrica e água, não podem ser fixados pelo monopolista.
“O candidato não pode se sujeitar a uma votação baixa porque, além de lhe fragilizar a imagem, pode o deixar sem nada”, escrevemos na pág. 4. Ops! Tropeçamos na colocação do pronome. A conjunção porque pertence à gangue o qu (que, quanto, qual). Atrai o atonozinho mesmo de longe. Melhor: O candidato não pode se sujeitar a uma votação baixa porque, além de lhe […]
“Além de a leitura oferecer maior bagagem cultural, a criança que lê fala melhor, escreve melhor e pensa com mais fluidez e clareza”, escrevemos na pág. 24. Viva! Obedecemos à regra de que o sujeito não se preposiciona. Daí por que separamos a preposição do artigo que o acompanha (além de a leitura oferecer…). Outros exemplos: É hora de os alunos saírem. Chegou a ocasião de os candidatos mostrarem as propostas.
“São tempos de transição, que nos impõe cautela redobrada”, escrevemos na pág. 4. Viu? Tropeçamos na concordância. O sujeito de impor é o pronome relativo que. O antecedente a que se refere é tempos de transição. Que tal fazer as pazes com o plural? Assim: São tempos de transição, que nos impõem cautela redobrada.
É uma aula espetáculo cheia de encantos — com contação de histórias, música, vídeos e muitas curiosidades sobre a mitologia greco-romana e a língua portuguesa. Vá lá.
“Pedimos que não feche nada porque precisamos ambientar o DF na grande questão nacional”, escrevemos na pág. 34. Viva! Empregamos o verbo pedir como manda a norma culta. Há dois jeitinhos de pedir. Um: pedir para, que subentende pedido de licença. O outro: pedir que, que tem a acepção de solicitar: O aluno pediu (licença) para sair mais cedo. Pediu que mandasse a encomenda pelos […]