Regina adora ler. E quer porque quer despertar o gosto da leitura nos filhos. Mas não consegue. Como fazer a meninada se apaixonar pelos livros? Resposta: seja generosa. Leia muitas histórias para as crianças. Dê emoção à voz. Deixe-as tocar as ilustrações. Dê-lhes tempo para sonhar, viver outras vidas, soltar a imaginação. Estimule-as a fazer comentários. É assim que nasce o leitor.
Com a candidatura Bolsonaro, os militares ganharam protagonismo. Pintou, então, uma dúvida. O rapaz serve o Exército? Ao Exército? No Exército? No sentido de prestar serviço militar, é servir no Exército. O mesmo vale para as demais Forças Armadas: Paulo serve na Marinha. Luís, na Aeronáutica.
“Ciro Gomes, candidato do PDT à presidência da República, deu entrada no Hospital Sírio-Libanês”, escrevemos na pág. 2. Viu? Tropeçamos no emprego das maiúsculas. Presidente é cargo. Escreve-se com inicial pequena. Presidência é instituição — pede inicial grandona. Melhor: Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência da República, deu entrada no Hospital Sírio-Libanês.
O Jornal da Cultura anunciou na segunda-feira: “No Roda Viva, os representantes dos seis candidatos melhor classificados nas pesquisas vão falar sobre educação”. Ops! A frase maltratou os ouvidos. Por quê? m Professores, quando ensinam melhor e pior, dizem que as formas mais bem e mais mal não existem. É meia verdade. Mas os mestres se esquecem de falar na outra metade. Trata-se do particípio. […]
Na segunda, saiu mais uma pesquisa do Ibope. Jair Bolsonaro continua na frente com 28% das intenções de voto dos eleitores. Comentaristas partiram para a análise dos números. Um deles concluiu: “28% não é suficiente para ganhar no primeiro turno”. Outro confirmou: “Realmente, os 28% não é suficiente”. Bobeou. Regras e exceções Há uma regra que diz: o verbo concorda com o sujeito em pessoa […]
“Escrevo para não passar a vida em brancas nuvens.”
“Ingressos: R$ 10 ou mediante a doação de 1kg de alimento não-perecível”, escrevemos na pág. 6 do Diversão&Arte. Bobeamos. A reforma ortográfica cassou o hífen do não. Agora é tudo livre e solto. Sem exceção: não ingerência, não fumante, não perecível.
Antes do verbo? Depois do verbo? Xô, decoreba! Xô regras sem fim. Os bons gramáticos concordam que a colocação dos pronomes átonos no Brasil tomou rumos próprios. Reduzem-se a duas regras: 1. Não inicie o período com os pequeninos me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, lhes, os, as. 2. Ponha o pronome sempre na frente do verbo: Dize-me com quem andas e te […]
“Tomavam como base as eleições suplementares para governador de Tocantins”, escrevemos na primeira página. Bobeamos. Tocantins pede artigo. Melhor: Tomavam como base as eleições suplementares para governador do Tocantins.
A maioria dos estudantes participou? Participaram? Ops! Trata-se de um calo da concordância. Olho vivo nas expressões partitivas: parte de, uma porção de, o resto de, a metade de, a maioria de. Quando elas são seguidas de substantivo ou pronome no plural – e só assim – o verbo se esbalda. Pode ir para o singular ou plural: A maioria das faltas não existiu (o […]