Dia das Mães: origem

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  Homenagear a mãe é tradição mais antiga que o rascunho da Bíblia. Na Grécia antiga, na Roma dos Césares, na Idade Média, o povo reverenciava a mulher que dá à luz meninos e meninas. Ela não era convocada para lutar nos campos de batalha por ser a matriz da humanidade — capaz de equilibrar a população depois dos estragos causados pela guerra. Há um […]

Mãe: piada

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O Dia das Mães chegava. A professora pediu uma redação. Todas deveriam terminar com esta frase: “Mãe só tem uma”. A meninada pôs mãos à obra. Alguns contaram episódios da infância. Outros, cuidados em caso de doença. Não faltou quem falasse em ajuda nos deveres de casa ou em sufocos devidos a confusões inesperadas. Um deles contou história com enredo diferente. Uma visita havia chegado […]

Mãe-coruja: história

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Deus criou a mãe porque não podia estar em todos os lugares. E caprichou. Deu-lhe um coração desssssste tamanho. Para ela os rebentos são os mais lindos, os mais perfeitos, os mais inteligentes do mundo. Não por acaso a chamam de mãe coruja. O apelido vem da fábula “A águia e a coruja”, de La Fontaine. Conhece? As duas aves celebraram um tratado de paz. […]

Demais e de mais: emprego

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Demais e de mais têm uma semelhança. São formadas pelas mesmas palavras (de + mais). Mas exprimem ideias diferentes. Demais significa demasiadamente: Comeu demais. Trabalha demais. Estava nervoso demais. De mais, assim, separadinho, quer dizer a mais, o contrário de de menos: Na confusão, recebi troco de mais (de menos). Ele escreveu palavras de mais (de menos). No pacote, veio um livro de mais (de […]

Feiura perdeu o acento. Piauí não. Por quê?

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Sai não tem acento. Saí tem. Saudade não tem. Saúde tem. De tão repetida, a regra tornou-se mais conhecida que a tentação de Adão e Eva. O professor a ensina. Os alunos a memorizam. Os manuais a ilustram. Os concursos a cobram. Em suma: ignorá-la é como desconhecer que a noite vem depois do dia. Grandes e pequenos trazem na ponta da língua os quatro […]

Pé de moleque perdeu o hífen. Cana-de-açúcar não. Por quê?

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A reforma ortográfica cassou o tracinho dos compostos por justaposição com um termo de ligação. São em geral três palavras que, soltas, nada têm a ver uma com as outras. Mas, juntas, formam um terceiro vocábulo. É o caso de pé de moleque. Pé designa parte do corpo. Moleque, menino sapeca. A preposição de os junta. O trio dá nome ao doce que não pode […]

Hífen: à toa ou à-toa, tão só ou tão-só?

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Tão só, tão somente e à toa se grafavam coladinhas, com hífen. A reforma ortográfica deixou-as livres e soltas. Sem lenço nem documento, frequentam os textos sem dar nó nos miolos dos falantes. É bom. A mudança, afinal, não se inspirou no Chacrinha. O velho guerreiro dizia que não estava no palco pra explicar, mas pra complicar. No caso, a mudança descomplicou. Viva!