A lingüística lida com a língua. A língua, com as palavras. As palavras constroem e destroem mundos. Com elas, a gente faz amigos. Disputa emprego. Ganha eleição. Conquista o amado. Ou, ao contrário, cria inimigos. Perde cargos. Manda o sonho do amor eterno pro beleléu. Perpetua preconceitos. Congela discriminações. Negro serve de exemplo. Pra designar a raça, não pense em preto, crioulo, […]
“Como se abrevia o nome dos estados?”, pergunta a Maria Dalva de Lira. É simples. Só as maiúsculas têm vez: Paraíba (P B) , Rio de J aneiro (R J), São Paulo (SP) , Rio Grande do Sul (R S) , Rio Grande do Norte (R N), Pernambuco (PE). E por aí vai.
Muito tem plural? Depende. O danado tem uma cara. Mas pertence a duas famílias. Uma é dos advérbios. Aí, o danadinho acompanha um verbo, adjetivo ou advérbio. Não se flexiona nem a pedido da mulher amada: Comi muito. Ele é muito b onito. Vou muito bem, obrigada. A outra gangue é a dos pronomes. No caso, o muito acompanha ou substitui um substantivo. […]
Ontem o blog apresentou este desafio: A UPE , univeridade estadual de Pernambuco, promoveu concurso pra bibliotecário da prefeitura de Olinda. Ao divulgar o gabarito, uma resposta pôs os concurseiros em pé de guerra. Eles não aceitaram a resposta considerada certa — a A. Maria de Jesus, uma das interessadas, pediu ajuda ao blog. “Será que a banca está certa e todos nós errados?” Eis a […]
A expressão chamar a atenção escreve-se assim — sempre com artigo: O presidente chamou a atenção dos ministros. O congestionamento chamou a atenção da polícia. A gritaria me chamou a atenção.
Você vai à biblioteca ler jornais ou revistas? Seja chique. A seção que se ocupa do assunto se chama hemeroteca.
Na língua existem casais. Muito unidos, são casamentos sem divórcio. Aonde um vai, o outro vai atrás. Os casaizinhos são as palavras ou expressões que andam aos pares. Usado um dos termos, o outro torna-se obrigatório. Separá-los? Nem pensar. Deus castiga. As conjunções alternativas, velhas conhecidas nossas, constituem exemplo de parzinho. O nome diz tudo. Alternativa tem relação com dois. As conjunções alternativas […]
Você gosta de apelar? Pois apele. Mas apele certo. Use a preposição para (nunca a): Alguns apelam para o presidente. Outros apelam para D eus. Nós apelamos para a ignorância.
“A bolsa de valores intelectuais é emotiva e calculista como todas as bolsas. “