A reforma ortográfica cassou o hífen de pé de moleque. Agora o docinho gostoso se escreve livre e solto. Olho vivo!
“Esses depósitos tratam-se de consultoria que o Geraldo prestou para a Conservo”, escrevemos na pág. 2. Esquisito? Se é. Pecamos na estrutura. O tratar-se de não cabe nessa construção. Melhor: Esses depósitos referem-se a consultoria que o Geraldo prestou para a Conservo. Esses depósitos tratam de consultoria que o Geraldo prestou para a Conservo.
Sabia? Pôr do sol perdeu o hífen. O plural é pores do sol.
O moral? A moral? As duas palavras estão em todos os dicionários. Escrevem-se do mesmo jeitinho. Mas o gênero faz a diferença. Uma é macha. A outra, fêmea. Muita gente não sabe disso. Na maior ingenuidade, mistura alhos com bugalhos. O resultado é um só. Pensa que está dando um recado, dá outro. Pior: não dá recado nenhum. Deixa o leitor a ver navios. […]
Bom-dia! Boa semana pra todos nós.
Atenção, moçada. Não existe o verbo suicidar. Só suicidar-se: eu me suicido, ele se suicida, nós nos suicidamos, eles se suicidam.
“Mãe é mãe.”
Você sabia? Na origem, madrinha é diminutivo de mãe. Quer dizer mãezinha. Daí o peso da responsabilidade. Ela é a substituta da mãezona.
“Deus inventou a mãe porque não podia estar em todos os lugares.” (provérbio hebraico) “Quando Deus não pode ir, manda a mãe.” (Provérbio árabe) “O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre o perdão.” (Honoré de Balzac) “Se a mãe não existisse, precisava ser inventada.” (Dito popular) “Só existem duas opiniões: a da mãe e a errada.” (Sabedoria popular) […]