Em véspera do Dia dos Namorados, surgiu-me pequena dúvida ao redigir uma dedicatória. A expressão “menina dos olhos” é grafada sem hífen no Michaelis e com hífen no Aurélio. Qual a forma correta? A reforma ortográfica cassou o hífen de palavras compostas ligadas por preposição, conjunção ou pronome: É o caso de pé de moleque, tomara que caia, dor de cotovelo, mula sem cabeça, bicho […]
Você gosta de uma sopinha? Que tal uma canja? Bom, né? O caldo quentinho cai bem, dá conforto ao estômago, aquece a alma.Mas, ao falar em canja, lembre-se. Toda canja é de galinha. Se não for, pode ser tudo. Menos canja. Se algum teimoso insistir na canja de galinha, coitado dele. Pode ter indigestão. Não corra riscos. Tome canja. O estômago agradece. A língua também. […]
“Não vejo porque não considerar a nota no boletim do bimestre em que ela for divulgada”, escrevemos na pág. 15. Viu? Tropeçamos no porquê. Sempre que for substituível por “a razão pela qual”, o danado se escreve separado. Assim: Não vejo por que (a razão pela qual) não considerar a nota no boletim do bimestre em que ela for divulgada.
Você compraria um produto que se anuncia com “perceguições”? Lembrete: o desenho é destinado a crianças.
O plural de botãozinho? É botõezinhos. De cartãozinho? É cartõezinhos. De portãozinho? É portõezinhos.
“A leitura é um vício impune.”
O corpo fala. E dá lições. Uma delas: as partes que exercem função igual têm estrutura igual. No rosto, temos dois olhos, dois ouvidos, duas narinas. Um par exerce o mesmo papel que o outro. Os olhos veem. Os ouvidos ouvem. As narinas cheiram. Por exercerem a mesma função, o casalzinho tem a mesma forma. Um olho é do tamanho e da cor do outro. […]
Atenção, gente fina! Só existe cinquenta. Cincoenta não existe.
Ele é mau-caráter. E eles? Eles também são maus-caracteres.
Luziânia fica em Goiás. Muitos moradores trabalham ou estudam em Brasília. Por isso, o que acontece lá vira notícia na capital de todos nós. Foi o caso da revolta contra os vereadores. Suas Excelências trabalham seis vezes por mês e embolsam R$ 8 mil a cada 30 dias. “Qual é?”, protestam os cidadãos. “Nós também queremos.” Os políticos se defendem. “Se ficamos na câmara, […]