A Organização Mundial da Saúde bateu o martelo. Batizou a doença provocada pelo novo coronavírus. É Covid-19 — co de corona, vi de vírus e d de doença. O número que acompanha o nome dá um recado. Virão outras maldades provocadas pela família corona, que tem um montão de membros.
Grafia
As siglas não dão folga. Você abre o jornal, lá estão elas. Liga a tevê, não dá outra. Conversa com os amigos, as danadinhas aparecem. É ONU pra cá, PT pra lá, PM, UTI, Detran pracolá. Até as pessoas se transformam em letrinhas. É o caso de FHC, redução de Fernando Henrique Cardoso.
Como lidar com criaturas tão especiais? Dois cuidados se impõem. Um: a grafia. O outro: a flexão.
- Use todas as letras maiúsculas se a sigla tiver até três letras ou se as letras forem pronunciadas uma a uma. Fora isso, só a primeira é grandona: PM, UTI, ONU, INSS, BNDES, Detran, Opep, Otan. E, claro, Covid-19.
- O plural não é obrigatório, mas goza de enorme preferência. Pra chegar lá, basta acrescentar um essezinho no fim da sigla: PMs, UTIs, Detrans.
Cuidado
Olho vivo, marinheiros de poucas viagens. Nada de apóstrofo. Em português, o apóstrofo só se emprega pra indicar a supressão de letras: mãe-d´água.