Janene morreu. Cadê prova?

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Macabro? O adjetivo causa arrepios. Quer dizer fúnebre. Mas nós o associamos a sombrio, assustador, tétrico, horripilante. Ninguém sabe ao certo o berço da palavra. Há quem diga que vem do árabe. Mas a maior parte dos estudiosos aposta no francês. No século 18, a obra Dance macabre, pra lá de popular na Europa, representava a morte. A alegoria inspirou-se no martírio dos irmãos Macabeus, descrita no Antigo testamento.

O vocábulo veio à tona na quarta-feira. Na CPI da Petrobras, pintou a suspeita de que José Janene teria forjado a morte. O corpo enterrado não seria o dele. Talvez nem houvesse corpo. O ex-deputado estaria no bem-bom gastando bilhões da corrupção em praia do Caribe. Pelo sim, pelo não, o corpo seria exumado. Em português claro: seria desenterrado. Alguma semelhança com a ficção? O comendador, da novela Império, responde.