O combate à covid-19 enfrenta vários desafios. Um deles é a falta de mão de obra. Médicos intensivistas, especializados em UTI, são insuficientes. Governadores publicam editais de convocação para preencher as vagas. Impõe-se, para obter êxito, estar atendo à grafia da palavra mão de obra.
Como pé de moleque, testa de ferro, dor de cotovelo, dia a dia, faz de conta, quarto e sala, maria vai com as outras, mula sem cabeça, joão sem braço, bicho de sete cabeças, mão de obra se escrevia com hífen. A reforma ortográfica cassou o tracinho. Agora é tudo livre e solto — sem lenço, sem documento e sem elo.