Quem diz o que quer sofre o que não quer. O ministro da Economia chamou os servidores públicos de parasitas. A resposta veio rápida. Categorias preparam contra-ataque. Entre as medidas anunciadas, ações judiciais e manifestações de rua. A notícia ensina uma lição gramatical. Contra–ataque pede hífen pela mesma razão que anti–imperialismo, super–região, micro–ondas, sub–bloco & cia. O encontro de letras iguais dá curto-circuito. Pra evitar acidentes, convoca-se o tracinho. Com ele, fica um lá e outro cá.