Que medão! Governadores receberam sinal verde para fazer compras sem licitação. Produtos necessárias ao combate da pandemia têm pressa. Não podem esperar. Oba! Muitos deitaram e rolaram. Fizeram festa com o dinheiro público. As consequências, como diz o conselheiro Acácio, vêm depois. E vieram.
A polícia chegou com força total. O primeiro a cair nas malhas da lei foi Wilson Witzel. Deputados entraram com pedido de impeachment. A decisão foi unânime. Sua Excelência vai ter de se explicar. Fica a lição: a inglesinha impeachment se escreve desse jeitinho.
Uma palavra leva a outra
Faustino Albuquerque, governador do Ceará, era um arbitrário: fechou rádios, prendeu estudantes, fez e aconteceu. Ventilou-se a hipótese de impeachment. Um chefe político do interior, bem bronco, ofereceu-lhe apoio. Pra fazer média, disse, na presença da imprensa, que “estava contra esses deputados que querem pichar o senhor”. Faustino, raivoso, dedo em riste, gritou: “Pichar? Eu sei quem vão pichar. É a sua mãe”.