Na subida do dólar, o Banco Central interveio. Com os cofres cheios de verdinhas, vendeu a moeda pra quem quis. Resultado: evitou que ela fugisse do controle. Com a medida, trouxe à cena o verbo intervir. E, com ele, a flexão que a moçada teima em complicar.
Intervir conjuga-se como vir: venho (intervenho), vem (intervém), vimos (intervimos), vêm (intervêm); vim (intervim), veio (interveio), viemos (interviemos), vieram (intervieram); vinha (intervinha); virei (intervirei); viria (interviria); vier (intervier), vier (intervier), viermos (interviermos), vierem (intervierem); viesse (interviesse). O gerúndio e o particípio têm a mesma forma – vindo (intervindo).
O porquê do nó nos miolos
Muitos confundem a paternidade de intervir. Pensam que ele é filho do verbo ver. Na bobeira, soltam o tal “interviu”. Não dá outra: perdem pontos, prestígio e promoções. Olho vivo, moçada. No caso, a cara de um é o focinho do outro. Pai: vir. Filhote: intervir. Assim mesmo — sem tirar nem pôr.