Categoria: tempos e modos verbais
“O regime implantado por Fidel continuará vigindo?”, perguntam-se analistas de Europa, França e Bahia. Ops! Olho vivo! “Vigir” não existe. A forma é viger. Intolerante, o dissílabo odeia o a e o o. Por isso, só se conjuga nas formas em que essas vogais não aparecem depois do g. A 1ª pessoa do presente do indicativo (eu vigo) não tem vez. Nem o presente do […]
Adeus, Fidel Fidel morreu. A imprensa virou a vida do cubano pelo avesso. No sábado, os noticiários não falavam de outra coisa. No domingo também. Um dos fatos que voltaram à tona foi a aproximação da ilha com os Estados Unidos. O Vaticano entrou nos telejornais. A razão: a diplomacia do pequenino Estado desempenhou papel-chave no processo. O verbo intermediar sobressaiu. Viger lhe fez […]
Eleito ou elegido? Sei que o verbo eleger é abundante. Tem os dois particípios. Mas sempre tenho dúvida quando usar um ou outro. (Cleber Portanova, Goiânia) O emprego do particípio regular (elegido) ou irregular (eleito) depende da companhia. Com ter e haver, é a vez do polissílabo. Com ser e estar, do trissílabo: Trump será eleito. Hillary está eleita? Na eleição passada, Obama foi eleito. […]
“…numa demonstração clara de que os investidores temem que, com a tomada do governo por Lula, o ajuste fiscal será abandonado”, escrevemos na pág. 12. Muitos pensam que o subjuntivo está em desuso. Não está. Temer que pede o tempo da subjetividade. Melhor:…numa demonstração clara de que os investidores temem que, com a tomada do governo por Lula, o ajuste fiscal seja abandonado.