Demais ou de mais?

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O jornal publicou esta passagem: “O presidente Bolsonaro passou por um procedimento dermatológico. Foi realizada uma cauterização de sinais na região próxima à orelha. Os sinais estariam trazendo preocupação, mas, segundo avaliação médica, não seriam “nada demais”. Demais ou de mais? Demais = muito, em excesso: Comi demais. Trabalhou demais antes de viajar. De mais = a mais, opõe-se a “de menos”: Não seriam nada […]

Xô, cacófato

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“A boca dela é esquisita”, comentou alguém a respeito de Greta Thunberg, a pirralha. Soou esquisito. A razão: formou-se baita cacófato. A última sílaba de boca se juntou à palavra seguinte — dela. Ouviu-se, então, cadela. Por falar em cacófato… Eis exemplos de penetras indesejados: Não me preocupei, já que tinha (jaquetinha) terminado o trabalho. Uma mão (mamão) estava na mesa; a outra, no bolso. […]

Viger: conjugação

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“A Lei Anticrime não está vigindo”, disse o repórter. Bobeou. Vigir não existe. A forma é viger. O dissílabo tem um defeitão. É intolerante. Detesta o a e o o. Só se conjuga nas formas em que essas vogais não aprecem depois do g. A 1ª pessoa do singular do presente do indicativo (eu vigo) não tem vez. Nem o presente do subjuntivo. Que eu […]

Letra maiúscula: acento obrigatório?

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A Laura é secretária de uma escola. Ela se preocupa com a grafia do nome das crianças. Observa acentos, esses e zês. “As certidões, diz ela, trazem o nome em letra maiúscula. Nem sempre devidamente acentuados. O que devo fazer?” Em português, as maiúsculas não gozam de privilégios. Têm o mesmo tratamento das minúsculas. Devem ser acentuadas quando necessário (Ásia, Índia). Pressupõe-se que os cartórios […]