Categoria: português
São, Santo e Santa têm um denominador comum. É a abreviatura. Todos viram S.: S. Terezinha, S. Carlos, S. Agostinho.
Há provérbios e provérbios que falam de santos. Um deles: santo de casa não faz milagre. Com poucas palavras, ele traduz o que acontece no dia a dia. Quem vive perto de nós não enxerga nossas qualidades. É cegueira. Mas não há mal que sempre dure, nem mal que nunca se acabe. Outros descobrem nosso mérito. A venda nos olhos não constitui exclusividade verde-amarela. Há […]
Eles são lindos. Mas podem causar estragos. É o caso dos balões soltos céus afora. Basta um descuido para o incêndio se espalhar. Valha-nos, Deus! Melhor mantê-los presos na mão e, de quebra, aprender o plural pra lá de sofisticado do diminutivo da belezura: um balãozinho, dois balõezinhos.
Bombeiros estão alertas. Dia sim, outro também, recebem chamados para apagar incêndios ora causados por balões, ora por artes da fogueira. Vale, pois, conjugar o verbo incendiar como manda a gramática. Ele obedece à mesma flexão de odiar: odeio (incendeio), odeias (incendeias), odeia (incendeia), odiamos (incendiamos), odiais (incendiais), odeiam (incendeiam). E por aí vai.
“O estilo é um modo muito simples de dizer coisas complicadas.” (Jean Cocteau)
Palocci ainda falou que Mantega teria levado vantagens”, escrevemos na pág. 4. Sabia? Falar não é dizer. Falar é exprimir-se com palavras (fala francês, fala alemão). Jamais aceita a conjunção que (falou que). Dizer, sim, é verbo declarativo. Significa afirmar, declarar. É o caso da frase em questão. Melhor corrigir: Palocci ainda disse que Mantega teria levado vantagens.
Sabia? Cinquenta, filhote do latim quinquaginta, não tem nenhum parentesco com cinco. Daí só ter a forma com q.
Medimos o comprimento da saia, do vestido, da calça. Prestamos atenção ao cumprimento de horários, de promessas e de ordens superiores. Educados, apresentamos cumprimentos aos aniversariantes do mês.
Atenção, marinheiro de poucas viagens. Ele é bom caráter. E eles? São bons caracteres sim, senhores. A sílaba tônica é a penúltima — te.
O u e o l causam estragos. Em fim de sílaba, eles soam do mesmo jeitinho. Resultado: o troca-troca faz a festa. É o caso de cauda e calda Olho vivo. O piano, o vestido, certos bichos têm cauda. Reparou? Todos têm um alongamento traseiro. Calda? Ah, é o sumo gostosinho fervido com açúcar e água. Quem resiste a uma calda de chocolate quentinha sobre […]