Categoria: português
Oba! Você já fez o plano e o rascunho. É hora do texto que será submetido ao crivo da banca examinadora. Com 80% do caminho percorrido, tenha calma. A nota 1000 o espera. Atenção às dicas mágicas: 1. Comece pelo começo. Escolha uma frase bem atraente. Pode ser uma declaração, uma citação, uma pergunta, um verso, a letra de uma música. Depois desenvolva a sua […]
Violência na escola A violência nas escolas não constitui novidade sobretudo nos grandes centros. Briga de alunos, enfrentamento de gangues rivais, apreensão de armas brancas e de fogo são constantes nas instituições de ensino. Há registro de crianças e adolescentes atacados, feridos, surpreendidos com facões e revólveres nas dependências escolares. As causas da agressividade são conhecidas. Entre elas, sobressai a violência doméstica. O estudante transfere para […]
O aonde é respeitável senhora casada. Resulta do encontro da preposição a com o pronome onde. Mas a união só ocorre com verbos de movimento que exigem a preposição a. Os verbos ir, chegar e conduzir, por exemplo. A gente vai a algum lugar. Chega a algum lugar. Conduz a algum lugar: Aonde você vai? Vou ao Rio. Não sei aonde você vai. Gostaria que […]
Qual o erro gramatical mais comum na redação do Enem? Disse que é o pronome onde? Acertou. Mas empregá-lo não é nenhum bicho de sete cabeças. Ao contrário. É fácil como andar pra frente. Lembre-se. Onde indica lugar físico: A cidade onde moro. (Cidade é lugar físico.) O país onde nasci. (País é lugar físico.) A escola onde estudo. (Escola é lugar físico.) Minha terra […]
“Somente à frente dos Sindicatos, dos Partidos Políticos e do Governo Federal”, escrevemos na pág. 13. Nomes comuns escritos com letra maiúscula? Não. Eles pedem a inicial pequenina: Somente à frente dos sindicatos, dos partidos políticos e do governo federal.
“Não sei nada.” Correto? Nota 10. O português exige a dupla negativa: Não estudei nada. Não aprendi nada. Não vi nada.
O hífen é castigo de Deus. Nem o Senhor lhe domina os mistérios. Mas dúvidas pintam. Muitas. Entre elas: não agressão pede o tracinho? A reforma ortográfica cassou o hífen de palavras formadas com não: não agressão, não cooperação, não ingerência.
O tempo dá coceira. Ninguém fica indiferente a ele. Tasso, lá por 1500, encontra-lhe uma aplicação: “Perdido está todo o tempo que em amor não se gasta”. “Tempo é dinheiro”, responde-lhe Teodore Wanke quatro séculos depois. “O que o tempo traz de experiência não vale o que leva de ilusões”, avalia Gabriel Pomeland. “És um senhor tão bonito quanto a cara do meu filho”, acha Caetano. […]
“Polícia fala em 300 mil manifestantes, o que, para os anti-separatistas, é uma estratégia”, escrevemos na pág. 11. Viu? Tropeçamos no hífen. Anti- pede o tracinho quando seguido de h ou de i (anti-herói, anti-imperialismo). No mais, é tudo colado. Melhor: Polícia fala em 300 mil manifestantes, o que, para os antisseparatistas, é uma estratégia.
Percentagem ou porcentagem? Tanto faz. A palavra agrada a gregos e troianos. Você prefere percentagem? Use-a. Acha porcentagem mais charmosa? Bom proveito. E a concordância? Como fica o verbo em construções como 10% da população, 1% dos presentes, 20% da turma? Singular ou plural?Na língua como na vida, ninguém apronta uma só vez nem com uma só pessoa. A percentagem fez concessão no nome. Faz também na concordância. O […]