Categoria: português
Atenção, muita atenção. Recém sempre se usa com hífen: recém-casados, recém-nascido, recém-eleito. Oxítona, pronuncia-se como também, ninguém, alguém.
Realizar virou modismo. Não o use no lugar de fazer, promover, celebrar. Use-o só no sentido de tornar real. Em vez de “realizar missa, batizado e casamento”, é melhor celebrar. Em vez de “realizar curso ou oficina”, promover (quando é instituição) e ministrar (quando é professor). Em vez de “realizar show”, estreia ou apresenta o show. Em vez de “realizar exposição”, abrir exposição, inaugurar, apresentar. […]
Latino é quem ou o que provém da América Latina, reunião dos países americanos cujos habitantes falam espanhol ou português. Mas a ideia de América Latina costuma ser associada ao conjunto de países americanos situados ao sul dos Estados Unidos. Por isso, fala-se de América Latina e das Caraíbas como unidade. Aí entram no grupo nações como a Guiana, o Suriname e o Belize. Já […]
Parecido não é igual. Mas dá nó nos miolos. Laser: raio laser (pronuncia-se lêizer). Não confunda com lazer (folga, descanso).
Laptop se formou de duas palavras inglesas: lap (colo) e top (em cima). Significa, portanto, no colo. Já descktop quer dizer em cima da mesa. Plural: laptops e desktops.
Lê-se no jornal e nos convites. Ouve-se no rádio e na TV. Fulano lança novo livro. É pleonasmo. Só se lança o novo. Basta lançar.
A duplinha francesa laissez faire é pra lá de usada no economês nosso de todos os dias. Significa não ingerência no que fazem os outros. Também empregado para indicar a não interferência do Estado em determinadas atividades econômicas dos cidadãos. Curiosidade Laissez-faire é a expressão-símbolo do liberalismo econômico. Prega: o mercado deve funcionar e se autorregular livremente, com legislação suficiente para proteger os direitos de […]
A inglesinha lady se usa sem artigo: Falou com lady Francisco. Lady Di morreu em acidente automobilístico. Roberto Carlos homenageou a mãe com a música “Lady Laura”.
“Labareda”, ensina o dicionário, é grande chama, língua de fogo.” É fogo no aumentativo, fogaréu. Conclusão: toda labareda é de fogo. Economize palavras e paciência do leitor. Basta labaredas.
Eta vício danado! É comum ver a locução junto a empregada inadequadamente. Deixe a preguiça pra lá e busque a preposição adequada ao contexto: Intermediou empréstimos junto ao Banco do Brasil? Não. Intermediou empréstimos no Banco do Brasil. Comprou o passe dos jogadores junto ao Barcelona? Nem pensar. Comprou o passe dos jogadores do Barcelona. Manteve entendimentos junto ao BID? Claro que não. Manteve entendimentos […]