Acertamos: sequer

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“Não ficou sequer uma hora na reunião”, escrevemos na pág. 3. Nota 10. Sequer deve sempre ser acompanhado de negação: Não sabe sequer onde deixou os óculos. Não acertou, sequer, a questão que envolvia as quatro operações. Não consegue, sequer, identificar a rua onde mora.

Erramos: vírgula

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“O parlamentar sai da prisão durante o dia; vai ao Congresso para votar e, depois volta para dormir na cadeia”, escrevemos na pág. 8. Viu? Há uma vírgula solta. Melhor dar-lhe assento: No mundo, ninguém acreditaria nisso. O parlamentar sai da prisão durante o dia; vai ao Congresso para votar e, depois, volta para dormir na cadeia. O parlamentar sai da prisão durante o dia; […]

Cerca de, acerca de & cia.: significado e emprego

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1. Acerca de significa sobre, a respeito de: Pronunciou-se acerca da oscilação do dólar. 2. Cerca de quer dizer aproximadamente: Recebeu cerca de R$ 500. 3. Há cerca de indica contagem de tempo passado (faz aproximadamente): Viajou há cerca de dois meses. 4. A cerca de exprime tempo futuro: Viajará daqui a cerca de dois meses. A cerca de quatro meses das eleições, regras do […]

Abster-se: conjugação

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Se eu me abster? Se eu me abstiver? Na língua, a família está acima de tudo. Abster-se sabe disso. O danadinho é derivado de ter. Um e outro se conjugam do mesmo jeitinho, observadas as regras de acentuação: eu tenho (me abstenho), ele tem (se abstém), nós temos (nos abstemos), eles têm (se abstêm); eu tive (me abstive), ele teve (se absteve), nós tivemos (nos […]

A, o ou lhe?

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Ops! Os três são pronomes pessoais do caso oblíquo. Quando empregar um e outro? Lhe tem duas funções. Uma: objeto indireto — complementa verbo transitivo indireto. É o caso de oferecer, agradecer, obedecer: Ofereci-lhe um cafezinho (quem oferece oferece alguma coisa a alguém). Agradeço-lhe o favor (quem agradece agradece alguma coisa a alguém). Obedecemos-lhe sem discussão (quem obedece obedece a alguém). A outra: funciona como […]

A ou há?

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A indica futuro: O curso se inicia daqui a dois dias. A quatro meses das eleições, não se tem a definição dos favoritos. O filme começa daqui a pouco. Daqui a poucos dias, o Brasil estreia na Copa. Há exprime passado: Chegou há pouco. Moro em Brasília há oito anos. Há dois anos chegou ao Brasil. O filme do qual falamos ainda não estreou no […]

Acertamos 2: preposição lá, sujeito cá

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“Analistas já cogitam a possibilidade de o Brasil registrar novamente queda no PIB”, escrevemos na pág. 6. Oba! Acertamos uma das estruturas mais sofisticadas da língua portuguesa — o sujeito não aceita a preposição. Quando ela aparece, artigos ou pronomes não se combinam com a indesejada. Fica uma lá, outro cá: Chegou a hora de o galo cantar. Trata-se do fato de a Arábia Saudita […]

Erramos: clareza

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“Policiais apreenderam cerca de 50 toneladas de mercadorias roubadas em um galpão, no Gama”, escrevemos na pág. 16. Ops! Maltratamos a clareza. O texto diz que a mercadoria foi roubada em Galpão no Gama. Não é isso. Eis a informação comprometida com a verdade: Policiais apreenderam, em um galpão no Gama, cerca de 50 toneladas de mercadorias roubadas.

Ganhar, perder, empatar: regência

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Importante não é ganhar. É competir. Será? Talvez seja isso mesmo. Mas é bom saber lidar com os três resultados possíveis na prática esportiva. Um é ganhar. Outro, empatar. O indesejado: perder. Ganhe, empate ou perca, seja elegante. Use a preposição correta: 1. O time ganha de outro por ou de: O Brasil ganhará da Suíça por 3 a 0 (ou de 3 a 0). […]