Categoria: Geral
“No fim, tudo dá certo. Se não deu, é porque ainda não chegou ao fim.”
“Não vou pagar o pato” faz parte de campanha da Fiesp contra a volta do Imposto do Cheque e o aumento da carga tributária. A coleta de assinaturas é feita na internet. Trata-se de abaixo-assinado eletrônico. Vale o toque: abaixo–assinado, com hífen, é o documento. Abaixo assinado, livre e solto, é o signatário, a pessoa que assina: Os manifestantes entregaram o abaixo-assinado ao governador. João […]
“Não vamos pagar o pato”, alardeia campanha da Fiesp. A expressão cutuca a curiosidade de gregos, romanos, goianos e baianos. Que quer dizer? De onde vem? O significado: fazer papel de tolo, pagar para que os outros aproveitem, arcar com as despesas alheias, ser ludibriado. Em português claro — bancar o otário. Vamos combinar? Ninguém merece. Qual a origem do dito? Há versões pra dar […]
O governo está no vermelho. Sem dinheiro, Dilma precisa apertar os cintos. Como? Prometeu diminuir o tamanho do Estado. Com menos ministérios, gastaria menos. Mas a presidente não combinou com os russos. Pressões vieram de todos os lados. Resultado: o que se viu é troca-troca de ministros. Mercadante sai da Casa Civil e volta pro MEC. Jaques Wagner deixa a Defesa e ocupa a cadeira […]
Onomatopeia Au-au. É o cão que late. Miau-miau. É o gato que mia. Glu-glu. É o peru que gluglujeia. Có-có. É a galinha que cacareja. Chuá-chuá. É a água que cai. Tique-taque. É o relógio que marca as horas. As palavras que reproduzem o som de vozes ou ruídos recebem nome pra lá de pomposo. É onomatopeia. O adjetivo dela derivado tem duas formas – […]
Brasília saiu da rotina. Ontem dormiu vestida de rosa. Os monumentos, cartões-postais da capital, ganharam a cor feminina. Trata-se de simpático alerta para a importância da prevenção do câncer de mama. O recado: bobear é proibido. O mal, que mutila e mata, pode ser vencido. Basta antecipar-se a ele. Hoje, enorme pato amarelo amanheceu no gramado do Congresso Nacional. “Não vou pagar o pato”, diz […]
Tendências Tendências vão e vêm. Roupas, cores, acessórios revivem anos idos e vividos. Ao falar nelas, abra os olhos e aguce os ouvidos. Diga anos trinta, anos oitenta, anos noventa. Etc. e tal. O singular do numeral se explica. Escondidinha, está a expressão “da década de”: anos (da década de) sessenta, anos (da década de) cinquenta, anos (da década de) vinte.
“O português é uma língua muito difícil. Tanto é que calça é uma coisa que a gente bota e bota é uma coisa que a gente calça.”
Fim da mamata Com as listas (ou listras) a alternativa é acertar ou acertar. O mesmo privilégio não atinge o tecido de que as roupas são feitas. “Blusa em seda”, “calça em veludo”, “xale em tricô”, informam elegantes especialistas no assunto. Nada feito. Eles trocam a preposição. A blusa (é feita) de seda. A calça, de veludo. O xale, de tricô. Mesmo time […]
A greguinha micro- criou senhora família em português. Daí a importância de grafar o nome das palavras por ela formadas como manda o dicionário. Micro- pede hífen em duas circunstâncias. A primeira: quando seguida de h (micro-herói, micro-história). A segunda: quando seguida de o (micro-ondas, micro-organismo, micro-organização). No mais, é tudo colado: micróbio, microcomputador, microssistema, microrregião.