Categoria: Geral
Paraquedas agora se escreve junto. As outras palavras formadas com para também perderam o hífen? Juliana Ornelas, 18, está estudanto para passar no curso de letras inglês ou relações internacionais Juliana, paraquedas foi citada como exemplo de palavras que perderam a noção de composição. Só ela mudou. As irmãzinhas ficaram como dantes no quartel de Abrantes. Escrevem-se separadas. Mas deram adeus ao acento, claro. O […]
As palavras, como as pessoas, têm manias. Combinam. Brigam. Fazem exigências. Armam ciladas. Um verbo cheio de caprichos é o acontecer. Elitista tem poucos empregos. E quase nenhum amigo. Mas, por capricho do destino, os colunistas sociais o adotaram. A moda se espalhou como fogo morro acima ou água morro abaixo. O pobre virou praga. Tudo acontece. Até pessoas: Kaká está acontecendo nos gramados europeus. […]
“Com relação à gripe suína que vem atingindo alguns países do mundo, o Ministério da Saúde adverte”. Assim começa a nota veiculada pela imprensa. Exagero? Sem dúvida. “Países do mundo” é baita pleonasmo. Todos os países são do mundo. Países é suficiente para dar o recado. Do mundo sobra. Xô!
Lúcia Faria recebeu este texto. Achou-o genial. Quis, então, compartilhá-lo com o blog. Que tal? Antes da posse: O nosso partido cumpre o que promete. Só os tolos podem crer que não lutaremos contra a corrupção. Porque, se há algo certo para nós, é que a honestidade e a transparência são fundamentais. para alcançar os nossos ideais Mostraremos que é uma grande estupidez […]
Ontem um amigo teimou que a palavra, pelo menos como usada no direito, é RERATIFICAÇÃO. Consultei o Aurélio e lá está RERRATIFICAÇÃO. No caso em tela trata-se de RERRATIFICAÇÃO DE CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO. Afinal, assiste a ele razão? Kleber, pra manter a pronúncia do R de ratificação, deve-se dobrá-lo. A regra vale para outros prefixos. Assim: telerrevista, antirrealismo, corresponsabilidade.
As pessoas vão e vêm. Algumas circulam pelo próprio país. São os migrantes. O Brasil está cheinho deles. O gaúcho vai para Rondônia. O pernambucano se muda para São Paulo. O carioca parte para Brasília. São todos migrantes. Há gente que troca de país. Aí recebe dois nomes. Os que saem são emigrantes. Os que chegam, imigrantes. São Paulo tem montões de estrangeiros que […]
Era uma vez… Um gato, pra lá de esperto, estava velhinho. Por isso não podia correr rápido. Não podia, também, caçar camundongos. O que fazer? Pensou, pensou, pensou. Depois, bolou um plano. Ia fazer de conta que era uma sacola. Assim, curiosos, os ratinhos chegariam perto pra ver se encontravam um queijinho. E ele… crack! Pegaria os bobões. O gato, então, se […]
Leitor assíduo de Favas Contadas, coluna publicada no Correio Braziliense, fiquei esperançoso ao ler: ”Alexandre comerciava queijos e vinhos…” Uau! Finalmente alguém usa o verbo “comerciar”! Abaixo o “comercializar” (que deve vir de “comercial” e não de “comércio”.
“Pode destruir vidas de pessoas privadas como temos visto nesse país”, escrevemos na pág. 6. Que país? O Brasil. O falante encontra-se no Brasil. Teríamos de ter dado a vez ao este: Pode destruir vidas de pessoas privadas como temos visto neste país.
“Todo insulto desmantela a maior invenção do homem — a língua.” T