“O amor não tem plural.”  

  “Hoje resolvi escrever só pra lhe contar que tudo nesta vida tem lá seu lado bom, mesmo que pareça o contrário. Saber um tiquinho de gramática, por exemplo. Pois veja se não tenho razão. O conhecimento da língua-mãe (expressão horrível, eu sei) pode nos ajudar até a… evitar vírus de computador! É, pode acreditar. Você já deve ter recebido esses e-mails mascarados, esses que […]

Era uma vez… Um dia, dona Raposa entrou no teatro. Adorou o palco giratório, as poltronas macias, as cortinas de veludo. Mas o que a impressionou mesmo foi uma máscara. Tinha pele lisinha, olhos azuis e cabelos pretos. Era linda. Dona Raposa ficou curiosa. Morreu de vontade de tocar a máscara. Tocou. Muito delicada, encostou a pata na belezura. Surpresa! Com os olhos arregalados, disse:— Que […]

Quando o mundo nasceu, não havia mulheres. Só homens moravam na Terra. Com o tempo, a vida ficou muito chata. Sem meninas, as festas não tinham graça. Nas discotecas, garotos dançavam com garotos. Na praia, não se via um biquíni sequer. Só calções e sungas. Um dia, os deuses, lá do Olimpo, deram uma espiadinha neste planeta. Sentiram pena dos homens, que andavam pra lá […]

No editorial da Folha de S.Paulo aparece “Sauípe” grafada assim, com acento. O redator esqueceu pormenor do acordo ortográfico. Perderam o acento o u e o i antecedidos de ditongo. É o caso de baiuca (bai-u-ca), feiura (fei-u-ra), Sauipe (Sau-i-pe). Olho vivo! O acordo derrubou o acento do i e do i antecedidos de ditongo. Os antecedidos de vogal continuam como estavam: saúde, saída, distribuído.

  Fernando Arruda escreveu: “Há um time de futebol aqui em Recife que conquistou o brilhante título de último colocado do atual campeonato brasileiro. A esse feito dá-se o nome de lanterna. Tendo em conta que não foi a primeira vez que a façanha aconteceu, como poderia chamá-lo? Tri-lanterna ou trilanterna?” O tri- e o clã multiplicativo (bi, tetra, penta) joga no time das regras […]

A turma saiu do trabalho. Como ninguém é de ferro, foi ao barzinho da esquina. Uns molharam a garganta com chopinhos, outros com refrigerantes. Entre casos e risos, pintou um desafio. Enunciado sem pontuação não tinha sentido. A questão: dar-lhe sentido com uma vírgula e um ponto: Maria toma banho porque sua mãe pega a toalha. Você consegue decifrar a charada? Tente. A resposta está […]

Mensagem   Há quanto tempo! E o que não falta é assunto pra tratar com você. Mas hoje resolvi escrever só pra lhe contar que tudo nesta vida tem lá seu lado bom, mesmo que pareça o contrário. Como, por exemplo, saber um tiquinho de gramática.   Pois veja, boa Dad, se não tenho razão. O conhecimento da língua-mãe (expressão horrível, eu sei, mas você há de me […]