Erramos

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“Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, mas mudou-se com a família para o Recife, quando tinha dois anos, e, apesar de escolher o Rio para morar, considerava-se pernambucana”, escrevemos na capa do Diversão&Arte. Que desperdício de vírgulas! A oração adverbial, no lugar dela, dispensa a bengalinha. Melhor: Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, mas mudou-se com a família para o Recife quando tinha dois anos e, apesar […]

As famílias S e X

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Mensagem A Operação Caixa de Pandora trouxe ao cartaz uma palavra pra lá de temida. É espiar. Alguns trocaram as letras. Escreveram expiar. Nada feito.Espiar é parente de espia, espião, espionagem, espionar. A família tem dois denominadores comuns. Um deles: os membros do clã se escrevem com s. O outro: todos são indiscretos que só. Têm os olhos compriiiiiiiiidos. A língua, então, nem se fala. […]

Erramos

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“Pesquisa revela queda no número de matrículas no nível fundamental, mas registra maior procura pelo regime integral”, escrevemos na pág. 12. Incoerência, não? O mas indica oposição (estudei muito, mas não passei). Não é o caso. A idéia aí é aditiva. Melhor: Pesquisa revela queda no número de matrículas no nível fundamental e registra maior procura pelo regime integral.

Leitor pergunta

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Li na capa do Diário de Pernambuco de 26 de novembro: “O Ministério Público Federal interviu no concurso da PRF”. Pode? (Eduardo José Pinto de Campos) Ops! O DP trocou paternidades. Pensou que o paizão de intervir é ver. Não é. É o que está na cara — vir. Pai e filho se conjugam do mesmo jeitinho: venho (intervenho), vem (intervém), vimos (intervimos), vêm (intervêm); […]

Poupança básica

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Uma imagem vale mais que mil palavras. Se é original, vale por duas mil. É o caso dos vídeos da Operação Caixa de Pandora. Dinheiro em sacola, bolsos e bolsas é reprise. Em cueca também. Mas em meias… A exibição esconde-boladas do deputado Leonardo Prudente trouxe ao cartaz uma exceção. Trata-se de pé-de-meia, aquela poupançazinha básica que o trabalhador faz ao longo da vida. A […]

Delícia milanesa

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  A Operação Caixa de Pandora trouxe palavras ao cartaz. Uma delas: panetone, claro. Envolvidos no escândalo disseram que o dinheiro se destinava à compra da delícia para os pobres. Verdade ou não, ninguém sabe. O que se sabe é que o polissílabo nasceu na Itália. Na língua de Dante, chama-se panettóne. Os amantes de carochinhas inventaram um conto pra lá de criativo. Dizem que […]

Erramos

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“O presidente nacional da OAB, Cézar Brito, classificou ontem como `extremamente grave´ a acusação feita pela Polícia Federal de que o governador do DF, José Roberto Arruda, comandou um suposto esquema de pagamento de propina que teria beneficiado ele, integrantes do 1º escalão do Executivo e deputados distritais”, escrevemos na pág. 19. Reparou? Esquecemos velha lição. Os pronomes retos só funcionam como sujeito. O “ele”, […]

Estudantes perguntam

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Ricardo Riemma quer saber: “Quando posso utilizar esse e este?”  Ricardo, os pronomes demonstrativos são pra lá de versáteis. Têm três empregos. Num, indicam situação no espaço. Noutro, no tempo. Noutro, ainda, no texto. Vamos a eles? Situação no espaço Este diz que o objeto está perto da pessoa que fala (eu, nós): esta bolsa, este livro, esta cadeira (a bolsa, o livro e a […]