Gol contra

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Mensagem VEJA o que li hoje, no templo da LBV, em letras garrafais e em quatro idiomas, inglês, francês, espanhol e português, claro:   Quem confia em Jesus, não perde tempo…   Assim, com a vírgula separando o sujeito do predicado, será difícil confiar em Jesus…   beijo Marcelo Abreu    

Três dicas úteis

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Sem conversa Ops! Deu na tevê: “O caramujo africano se prolifera no Lago Norte”. Os moradores do elegante bairro de Brasília tremeram na base. Duas razões provocaram o estremecimento. Uma delas: o medo. A outra: a pancada na língua. No sentido de multiplicar-se, reproduzir-se, crescer em número, proliferar joga no time dos intransitivos. Não aceita, nem a pedido dos deuses do Olimpo, tornar-se pronominal. Diga […]

Erramos

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“Pesquisa da UnB feita no Mato Grosso mostra que cidades voltadas para a agricultura registraram aumento de 100% na emissão de gases”, escrevemos na pág. 12. Reparou no modismo? Nome de estados ora pede artigo, ora dispensa-o. De um lado, dizemos São Paulo, Alagoas, Goiás, Pernambuco. De outro, a Bahia, o Pará, o Paraná, o Rio Grande do Sul. Mato Grosso joga no time dos desacompanhados: […]

Sem privilégios

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    “Os Barretos são família numerosa? Os Barreto são família numerosa? Gostaria de saber como devo escrever nomes de família — singular ou plural?”, pergunta a Fátima.   Sabia? Nomes próprios não gozam de privilégios. Flexionam-se no plural como os comuns. Lembra-se do clássico de Eça de Queiroz? Chama-se Os Maias. Logo, os Barretos, os Silvas, os Castros.

A língua como direito humano

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Mensagem DAD SQUARISI // dadsquarisi@@correioweb.com.br Deu na tevê. Uma haitiana gesticula desesperada. Não chora. Talvez tenha gastado as lágrimas. Ou o corpo, desidratado, não pudesse desperdiçar uma gota de líquido sequer. O soldado tenta entendê-la. Não consegue. Ela não fala francês, língua oficial do país. Fala dialeto próprio, incomunicável. Compadecido, o homem se esforça pra interpretar o código estranho. Infere que ela quer lhe dizer […]

Propriedade vocabular

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Na língua existem os verbos-ônibus. Como os coletivos que transportam 42 pessoas sentadas e outras tantas de pé, eles se adaptam a diferentes contextos. Genéricos, denunciam a pobreza vocabular do falante. Veja o exemplo de fazer. Fazer uma fossa? Melhor cavar a fossa. Fazer uma estátua? Que tal esculpir a estátua? Fazer economia na USP? É preferível cursar economia. O mesmo vale para usar. A […]

Vestir e dormir

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  Vestir e dormir têm um ponto comum. Ambos exibem a mesma irregularidade na conjugação. Em certas pessoas e tempos, o e vira i (vestir, visto). O o se transforma em u (dormir, durmo). A semelhança presta senhora ajuda à ortografia. Na dúvida, a gente pode recorrer à comparação. Por exemplo: eu durmi ou dormi? A pronúncia varia de acordo com a região. Não ajuda […]