Categoria: Geral
O governador Flávio Dino, do Maranhão, usou o Twitter para ironizar a conduta do juiz federal Flávio Roberto de Souza, flagrado dirigindo um Porsche do empresário Eike Batista: “Acabei de receber importante ensinamento jurídico. Juiz passeando com carro apreendido. Isso é que é transitar em julgado”.
Só acredita quem ouviu. O depoimento de Pedro Barusco chocou. Ao falar na CPI da Petrobras, o ex-gerente da empresa citava milhões de dólares como se citasse centavos. Excitados, não faltaram deputados que pisaram a língua. Referiam-se a “quantia de dinheiro”. Baita pleonasmo. No caso, não vale o provérbio popular “um é pouco, dois é bom, três é demais”. Com a língua, um é suficiente. […]
“Supõe-se que eles não queria ser citados em hipótese alguma”, escrevemos na pág. 12. Ops! Cortamos relações com a concordância. Melhor reatá-las: Supõe-se que eles não queriam ser citados em hipótese alguma.
Flatônio José da Silva No título “Stefan Zweig, o homem que virou filme”, saiu o seguinte: 1. “Aludindo à desesperança de Zweig, que suicidou-se enquanto a sombra do nazismo parecia engolir a Europa”. Corrigindo: …que se suicidou. Explicação – Erro de colocação pronominal: o pronome relativo “que” exige a próclise (pronome oblíquo antes do verbo). 2. “[O diretor Sylvio] Back inspirou-se na biografia de [Alberto] […]
Pichações fazem a festa em Europa, França e Bahia. O Equador está no mundo. Lá como cá, desocupados deixam marcas em prédios, muros, monumentos. Fazem borrões ou escrevem frases sem cerimônia. É aí que mora o perigo. É aí, também, que entra em cena a Ação Ortográfica Quito. Grupo de pessoas invadem as madrugadas pra corrigir os erros de escrita deixados pelos vândalos. Acrescentam acentos, […]
“…gostaria de esclarecer que em Cristalina as preocupações restringem-se à região da Bacia de São Marcos”, escrevemos na pág. 10. Ops! Pisamos a colocação do pronome átono. O quê, mesmo de longe, funciona como ímã. Atrai o fracote. Melhor: … gostaria de esclarecer que em Cristalina as preocupações se restringem à região da Bacia de São Marcos.
“O que é isso, Benedito?”, perguntou Gustavo Capanema, ministro da Educação de Getúlio, ao governador de Minas, Benedito Valadares, que chegava para uma audiência no Palácio do Catete usando óculos escuros. “Conjuntivite nos olhos”, respondeu. Despediram-se. Ao vê-lo, Getúlio lhe fez a mesma pergunta. E Valadares: “Presidente, o doutor lá em Minas disse que era conjuntivite nos olhos. Mas o Capanema, que quer ser mais […]
Faustino Albuquerque, governador do Ceará, era um arbitrário: fechou rádios, prendeu estudantes, fez e aconteceu. Cogitou-se de seu impeachment. Um chefe político do interior, desses bem broncos, pediu audiência a fim de levar-lhe apoio. Pra ser agradável, disse, na presença da imprensa, que estava a seu lado contra “esses deputados que querem pichar o senhor”. Faustino, tremendo de raiva, enfiou o dedo na cara do […]
Quer uma quentinha, recém-saída do forno? Hoje, no Bom dia, Brasil, repórter falava da Operação Lava-Jato. Relatava os privilégios dos tubarões presos em dependências da Polícia Federal de Curitiba. Em determinado momento, soltou esta: “Yousseff disse que tinha de pagar entre R$ 3 a R$ 4 milhões por mês”. Ops! A moça pisou o paralelismo. A preposição entre pede o parzinho e: Plantou a árvore […]
Eu não votei, não presidi a sessão que recusou seu nome, e nem sabia da votação”, escrevemos na pág. 3. Sabia? Nem significa e não. Por isso dispensa a conjunção e. Melhor escolher uma das duas formas nota 10: Eu não votei, não presidi a sessão que recusou seu nome nem sabia da votação. Eu não votei, não presidi a sessão que recusou seu nome […]