Categoria: Geral
“Seja por denúncias de corrupção ou para dar novo impulso a áreas estratégicas, presidente realiza mexidas em cargos-chaves”, escrevemos na pág. 3. Viu? Faltou paralelismo. O seja e o ou formam casaizinhos (ou Maria ou João; seja alto, seja baixo). Misturá-los é cometer adultério. Melhor devolver lé a lé, cré a cré: Seja por denúncias de corrupção, seja para dar novo impulso a áreas estratégicas…Ou […]
Oba! De quatro em quatro anos, fevereiro ganha um dia a mais. É o caso de 2012. O ano compridão se chama bissexto. O adjetivo não se aplica só a ele. Vai além. Qualifica a pessoa que exerce certa atividade com pouca frequência. Vale o exemplo de quem publica os escritos escassa e ocasionalmente. Pedro Nava foi escritor bissexto.
“Saber é poder.”
“Ainda no Brasil, Dilma deu sinais de que a saída de Mário Negromonte do ministério das Cidades é questão de dias”, escrevemos na capa. Olha o descuido! Ministério das Cidades é nome próprio. Escreve-se com as iniciais maiúsculas.
Li no Diário de Pernambuco esta frase: “São dos gordinhos que eles gostam mais”. O “são” ficou estranho. Gostaria de saber se está certo.(Neusa Borges) Ops! O repórter tropeçou no é que. A duplinha reforça a afirmação. Mas pode cair fora sem prejudicar a estrutura da frase. Sem ela, o período continua sintaticamente correto. Compare: Nós (é que) somos patriotas. Eles (é que) não fazem […]
Foi um pega pra capar. De um lado, os defensores do acento. De outro, os contrários. O pomo da discórdia era, nada mais, nada menos, que a pequenina pra. Ela aparece na fala solta e descontraída. Também figura em slogans e ditos pra lá de conhecidos. É o caso de Pra frente, Brasil. Este é um país que vai pra frente. Pra baixo todo santo […]
Oba! De quatro em quatro anos, fevereiro ganha um dia a mais. É o caso de 2012. O ano compridão se chama bissexto. O adjetivo não se aplica só a ele. Vai além. Qualifica a pessoa que exerce certa atividade com pouca frequência. Vale o exemplo de quem publica os escritos escassa e ocasionalmente. Pedro Nava foi escritor bissexto.
“A polícia precisa ser respeitada, mas é preciso se investir numa polícia mais humana e mais cidadã”, escrevemos na pág. 5. Ops! O se com infinitivo? Só tem vez com verbo pronominal (para se aposentar aos 60 anos, para se manter em forma, para se defender da polícia). Nos demais casos, o monossílabo é penetra. Xô! Melhor: É preciso investir numa polícia mais cidadã.
Viagens presidenciais à bela ilha do Caribe não passam despercebidas. Merecem páginas de jornais. Excitam comentaristas. Dividem opiniões. Ocupam espaços generosos nos telejornais. Em suma: chamam mais a atenção que melancia pendurada no pescoço. A visita de Dilma segue o script. Equipes encarregadas de cobrir o evento apresentaram pautas criativas, fizeram entrevistas, descobriram histórias trágicas e divertidas no mais de meio século de ditadura dos […]
“Para quem escreve memórias, onde acaba a lembrança? Onde começa a ficção? Talvez sejam inseparáveis.”

