Categoria: Geral
“É cada vez mais maior o número de artistas de rua no Distrito Federal”, escrevemos na pág. 19. Que exagero! Basta maior. Expulsemos o o excesso: É cada vez maior o número de artistas de rua no Distrito Federal.
Pode? Militar aposentado andava com submetralhadora pra cima e pra baixo pelas ruas de Porto Alegre. Circulava armado com a naturalidade de quem respira ou bebe água pra matar a sede. Num descuido do valentão, a polícia o prendeu. E, claro, foi à casa dele pra descobrir o que havia por lá. Ops! O homem tinha armas pra dar, vender e emprestar. Jornais, rádios, tevês […]
Mais do mesmo Arsenal de armas é senhor pleonasmo. Pertence à equipe do elo de ligação, habitat natural, jantar à noite e panorama geral. Ora bolas! Todo arsenal é de armas, todo elo é de ligação, todo habitat é natural, todo jantar é noturno e todo panorama é geral. Basta arsenal, elo, habitat, jantar e panorama. A informação fica completa e a língua enxutinha em […]
Por falar em pleonasmo… “O que é isso, Benedito?”, perguntou Gustavo Capanema, ministro da Educação de Getúlio Vargas ao governador de Minas. Benedito Valadares chegava para audiência no Catete usando óculos escuros. “Conjuntivite nos olhos”, respondeu. Despediram-se. Ao vê-lo, Getúlio lhe fez a mesma pergunta. E Valadares: “Presidente, o médico lá em Minas disse que é conjuntivite nos olhos. Mas o Capanema, que quer ser […]
“Catálogo é a lembrança do que a gente esquecerá.”
“O PDT está indo por um caminho totalmente errado. Prefere ficar atrás de uns carguinhos do que oferecer à população um verdadeiro projeto de poder”, escrevemos na pág. 5. Ops! Pisamos a regência. A gente prefere uma coisa a outra (não do que outra). Melhor: O PDT está indo por um caminho totalmente errado. Prefere ficar atrás de uns carguinhos a oferecer à população verdadeiro […]
É baita dor de cabeça para os bancos. Caixas eletrônicos explodem a torto e a direito. Na capital da República, a cada oito dias um vai para os ares. O assunto, claro, entrou na conversa de gregos, troianos e baianos. Numa delas, pintou a dúvida sobre o gênero da dissílaba. Caixa joga em dois times. Pode ser feminina ou masculina. A caixa é o recipiente […]
Numa manhã, na rua, ouviu-se nos ares um ruído característico. Um passante simplório viu a aeronave voando baixo e exclamou: — Olha lá, uma helicóptera! Uma senhora, professora de português, não se conteve e corrigiu: — Não é uma helicóptera, é um helicóptero! — Puxa! A senhora tem um olho!
“Não adianta se investir em programas que implicam em custos desnecessários”, escrevemos na pág. 25. Reparou no desperdício? Em época de vacas magras, jogamos no ralo o pronome se e a preposição em. Melhor poupá-los. Assim: Não adianta investir em programas que implicam custos desnecessários.
“Não é que eu queira o bê-a-bá”, escreveu a GloboNews na telinha. Bobeou. O nome do conjunto de letras do abecedário não goza de privilégios. Precisa respeitar o vocabulário ortográfico. Tônica, a primeirona do alfabeto se escreve com acento. Que tal fazer as pazes com a grafia? Há duas saídas. Uma: bê-á-bá. A outra: beabá.