Categoria: Geral
Sou repórter de site. O que mais me assusta é a pressa. Morro de medo de escrever palavras incorretas. Na dúvida, recorro a sinônimos. Estou certo? (Mariano Cascais) Certíssimo. A preocupação com a grafia certinha não vem de hoje. Na dúvida, o dicionário quebra o ganho. Mas, sem o paizão por perto, o jeito é encontrar saídas. Uma delas: trocar seis por meia dúzia. A língua […]
O porquê dos porquês Sei que o blogue já tratou do assunto. Mas a dúvida assaltou meus filhos. Tentei bancar o professor. Não deu. Pode repetir a história do porquê dos porquês? (Camélia Araújo) Leitor manda. Não pede. A dúvida da moçada é de jornalistas, advogados & cia. Não há quem não hesite na hora de escrever uma forma ou outra. Muitos chutam. Mas, como […]
Ler e ler “Os homens não sabem ler. Aplicam a um poema o mesmo processo que aplicam a anúncios de jornal ou a notícias de propaganda política: contentam-se com o sentido superficial das palavras, sem explorar a intenção de quem fala. Confundem duas coisas que estão juntas em cada palavra falada ou escrita: a expressão e a intenção.” (Otto Maria Carpeaux) Leitor pergunta Sei que […]
“Os homens não sabem ler. Aplicam a um poema o mesmo processo que aplicam a anúncios de jornal ou a notícias de propaganda política: contentam-se com o sentido superficial das palavras, sem explorar a intenção de quem fala. Confundem duas coisas que estão juntas em cada palavra falada ou escrita: a expressão e a intenção.” (Otto Maria Carpeaux)
“São nas relações humanas e em fatos políticos que ele busca uma interpretação irreverente para o cotidiano”, escrevemos na pág. 30. Ops! Flexionamos partícula invariável. É que não admite plural nem a pedido dos orixás. Melhor: É nas relações humanas e em fatos políticos que ele busca interpretação irreverente para o cotidiano.
A Bienal de Brasília está a toda. Celebridades nacionais e estrangeiras viraram gente de casa. Não só romancistas e poetas, mas músicos, palhaços e contadores de histórias enchem auditórios e fazem a festa. O verbo ler, claro, entrou em cartaz. Gente grande e gente pequena o conjugam com desenvoltura. Mas, na hora de escrever, pinta a dúvida. O responsável pelo nó nos miolos é o presente […]
“Ataque à bomba mata 71 e fere 124”, escrevemos na pág. 15. Você leu que a bomba sofreu o ataque? Leu. A crase se encarregou de dar o recado falso. Melhor livrar-se dela pra fazer as pazes com a verdade: Ataque a bomba mata 71 e fere 124.
Autografo livros hoje na Bienal de Brasília. Em destaque, Deuses e Heróis, mitologia para crianças — com jogos, contação de histórias e prêmios. É no estande da Arco-Íris a partir das 15h. Apareça. Leve a meninada.
“Cruzeiro usa vantagem, empata novamente com o atlético e leva para si, na edição nº 100 do Mineiro, o 37º título”, escrevemos na capa. Reparou? O para si sobra. Melhor: Cruzeiro usa vantagem, empata novamente com o atlético e leva, na edição nº 100 do Mineiro, o 37º título.
“Escrever é trabalho guiado pela inspiração. Há escritores que fazem um plano do que será o livro, com os personagens, as situações e tudo. Eu prefiro deixar que cada palavra que escrevo dê origem à palavra seguinte. E a palavra nova vai criando situações também novas dentro da minha cabeça. E aí me cabe decidir se continuo pelo caminho por onde ia ou se aceito […]