Categoria: Erramos
“Um rechonchudo Ronaldo joga hoje seus derradeiros 15 minutos pelo Brasil. Mesmo sem fazer uma partida oficial com a amarelinha desde 2006, atacante foi o último centroavante incontestável da Seleção”, escrevemos na capa do Super Esportes. Atacante, no caso, não é um atacante qualquer. É Ronaldo, citado no 1º período. Cadê o artigo? O gato roubou. Melhor devolvê-lo: Mesmo sem fazer uma partida oficial com a […]
O leitor Flatônio José da Silva escreve: “No título `Salário de babás chega a R$ 3,8 mil´ (pág. 9), aparecem dois cochilos. Um: `A escassez de mão de obra qualificada e a consequente elevação dos salários chegou ao mercado de babás´. Nada feito. O sujeito composto (a escassez de mão de obra + a elevação dos salários) exige o verbo no plural (chegaram). O outro: […]
“Não bastassem os ônibus velhos e as tarifas altíssimas, quem depende do transporte coletivo no DF convive com o caos provocado por paralisações relâmpago”, escrevemos na capa. Ops! Esquecemos que relâmpago joga no time de pirata. Quando vêm depois de substantivo, ambos viram adjetivos. Concordam, então, com o mandachuva: paralisação relâmpago, paralisações relâmpagos, disco pirata, discos piratas.
“Os exemplos estão em toda parte — das dúvidas sobre o rápido enriquecimento do chefe a Casa Civil, Antônio Palocci, ao zumzum da vez”, escrevemos na pág. 14. Ops! Esquecemos a reforma ortográfica. Ela mudou a grafia das onomatopeias. Agora, os sons que formam palavras se escrevem separadinhos da silva: zum-zum, zigue-zague, glu-glu, blá-blá-blá.
“…dois jovens aproveitaram a copa de uma grande árvore para fazer o uso do entorpecente”, escrevemos na pág. 27. O artigo sobra, não? Eles aproveitaram a copa da árvore para fazer uso do entorpecente.
Dilma tentará exercer esse papel nos jantares e almoços que participará com os parlamentares daqui para frente”, escrevemos na pág. 2. Uma frase, duas faltas. A primeira: preposição exigida pelo verbo participar (de). A outra: artigo que acompanha o trio para a frente. Melhor: Dilma tentará exercer esse papel nos jantares e almoços de que participará com os parlamentares daqui para a frente.
“Esse local tem acidentes demais. E geralmente são sérios, com vítimas fatais”, escrevemos na pág. 32. Vale o repeteco. Fatal é o que mata. O acidente mata. É fatal. A vítima não mata. Morre. Não é fatal.
Samba do texto doido “O juiz se baseou no fato de as empresas terem trabalhado juntas em um obra similar, em 2002, em Curitiba e pelo presidente do Metrô, na época da licitação, ter sido ex-funcionário da Altran”, escrevemos na pág. 24. Que confusão! Sobram vírgulas. Faltam flexões, paralelismo e releitura. Falta, sobretudo, clareza. Sugestão de reescrita: O juiz se baseou no fato de as […]
“O tornado que devastou a cidade, no último domingo, produziu ventos de 320km/h e agora volta à memória dos moradores a cada alerta de tempesatade”, escrevemos na pág. 23. Um período, dois tropeços. O primeiro: a vírgula sobra. Por quê? O adjunto adverbial está no lugarzinho dele. O outro: o agora também sobra. Melhor: O tornado que devastou a cidade no último domingo produziu ventos de […]
“Por outro lado, os ruralistas fecharam um ciclo de 12 anos, período em que os deputados passaram discutindo nova lei florestal”, escrevemos na pág. 2. Ops! O outro lado pede o primeiro lado. Sem ele, o que fazer? Dar a vez ao possessivo. Assim: Por seu lado, os ruralistas…