Categoria: Erramos
“Ao completar 80 anos em junho, a presidente já havia elogiado o tucano numa mensagem em que se refere ao ex-presidente como `um democrata que deu importante contribuição ao país´”, escrevemos na pág. 4. Dizem que Dilma lê os jornais todos os dias. Dizem também que, ao bater os olhos no trecho, correu para o espelho. Estaria com cara de octogenária? Ninguém sabe a resposta. Mas […]
“O multiinstrumentista cearense Manassés de Sousa, recém-radicado em Brasília, faz apresentações hoje às 21h30”, escrevemos na pág. 3 de Diversão & Arte. Valha-nos, Deus! Esquecemos uma das regras de ouro da reforma ortográfica: letras iguais se rejeitam. O hífen evita chiliques. Daí contra-ataque, super-rico, micro-ondas, semi-irracional e, claro, multi-instrumentista.
“O julgamento do réu teve início as 10h30 no Tribunal do Júri de Brasília”, escrevemos na pág. 27. Ops! Cadê a crase? Locução adverbial formada de palavra feminina pede o acentinho. Duvida? Substitua as horas por meio-dia. O artigo aparecerá firme e forte: O julgamento do réu teve início às 10h30 (ao meio-dia).
“No universo das histórias em quadrinhos, poucos personagens têm uma mensagem tão explícita quanto à do Capitão América”, escrevemos na pág. 5 de Informática. Ops! Sem ocorrência da crase, o grampinho sobra. Veja: … poucos personagens têm uma mensagem tão explícita quanto a (mensagem) do Capitão América.
“Se novas vagas não forem criadas nas casas legislativas, as vagas existentes terão de ser redistribuídas”, escrevemos na pág. 5. Reparou na repetição desnecessária? E no pleonasmo? Só se cria o novo. O velho, no máximo, se recria. Melhor passar o bisturi: Se vagas não forem criadas nas casas legislativas, as existentes terão de ser redistribuídas.
“O Brasil tem muito a aproveitar na parceria com a China desde que amplie seus horizontes para uma maior cooperação e de que seja mais rápido para se adaptar às mudanças”, escrevemos na pág. 18. Frase manca, não? Problema de paralelismo. O e liga duas orações. A 1ª começa com desde que. A segunda, com de que. Nada feito. Melhor: O Brasil tem muito a […]
“O ministro do Trabalho afirmou no Senado que não agiu com `dolo ou má-fé´na contratação de quatro entidades pelo ministério, supostamente de fachada”, escrevemos na pág. 6. Olha a ambiguidade! O texto diz que o ministério é de fachada. Falso, não? Mudemos a colocação dos termos para restabelecer a verdade: O ministro do Trabalho afirmou no Senado que não agiu com `dolo ou má-fé´na contratação […]
“Um jogo de truco regado a cerveja no Centro Acadêmico de Geologia da Universidade de Brasília (UnB), acabou em briga”, escrevemos na pág. 27. Olha o frasecídio! A vírgula separou o sujeito do verbo. Matou a frase. Que tal ressuscitá-la? Basta mandar a vírgula plantar batata.
“Temos de olhar para frente, sem ficar remoendo o passado”, escrevemos na pág. 3. Cadê o artigo? O substantivo frente pede pequenino (temos de olhar para a frente). Na dúvida, recorra ao tira-teima. Troque o nome feminino (frente) por um masculino (lado). O artigo dirá presente: Temos de olhar para o lado.
Passados três anos das duras derrotas impostas pelo governo colombiano, a guerrilha muda de estratégia sob o comando de uma geração mais instruída e que veio de militância urbana”, escrevemos na capa. Cadê o paralelismo? O e que exige o primeiro que. Cadê? O gato comeu. Melhor mudar o rumo: … a guerrilha muda de estratégia sob o comando de uma geração mais instruída que […]