Categoria: Erramos
“Paris, Londres, Nova York…Que nada! No mundo, o trabalhador do DF é quem gasta mais com esse meio de transporte”, escrevemos na capa. Cadê o paralelismo? O texto fala de cidades. De repente, não mais que de repente, entra o trabalhador. Nada feito. É lé com lé, cré com cré. Assim: Paris, Londres, Nova York…Que nada! No mundo, é no DF que o trabalhador gasta […]
“A CLS 213/214 é muito movimentada principalmente por conta de duas pizzarias que costumam ficar lotadas à noite. Na comercial também há muitas lojas de tecidos e persianas. Nas quadras da região, há muitos comércios desse tipo, e isso nos ajuda muito“, escrevemos na pág. 35. Viu? A repetição (de palavras e estruturas) torna o texto monótono. Cansa. Melhor passar a tesoura e diversificar: A […]
O Olímpio, velho redator do CB, tinha um grande temor — escrever o erramos do erramos. O dia chegou. Hoje publicamos este texto: “Ao contrário do que foi desenhado no mapa do Brasil que ilustra a matéria `O interior vai às compras´, o estado do Ceará está erroneamente localizado no lugar do Maranhão, que, por sua vez, foi identificado no Piauí”. É o samba do texto […]
No tópico “Inflação atropela”, atropelada é a língua. Está lá, na pág. 10: “Culpa da inflação, que tem ficando acima da correção dos saldos pela Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano”. Entre mortos e feridos, melhor salvar o período. Eis dois remédios: Culpa da inflação, que tem ficado acima da correção dos saldos… Culpa da inflação, que vem ficando acima da correção dos saldos.
“Além dos R$ 2 bilhões, a CCJ também aprovou R$ 100 milhões para a criação de varas federais”, escrevemos na pág. 16. Ops! Em época de vacas magras, desperdiçar é proibido. Além indica adição. Também desempenha o mesmo papel. Melhor optar por um ou outro: Além dos R$ 2 bilhões, a CCJ aprovou R$ 100 milhões para a criação de varas federais. A CCJ aprovou […]
“O petista ficou emocionado quando leu a carta e decidiu que vai retribuir a gentileza assim que saísse do hospital”, escrevemos na pág. 3. Ops! Tropeçamos na correlação verbal. Futuro pede futuro. Vai retribuir se refere ao porvir. Saísse, ao passado. É lé com lé, cré com cré. Nada feito. Melhor: O petista ficou emocionado quando leu a carta e decidiu que vai retribuir a gentileza assim que saír […]
“O Fox chumbo, placa JGN 7675-DF, seguia no sentido Rodoviária”, escrevemos na pág. 21. Reparou? As vírgulas sobram. Com elas, damos este recado: só há um Fox chumbo — o que exibe a placa JGN 7675-DF. Falso, não? Xô, bengalinhas!
“Nessa crise envolvendo o PDT, a presidente Dilma Rousseff aprendeu uma lição”, escrevemos na pág. 3. Ops! Trata-se da 1ª frase do texto. O pronome essa, sem indicar situação no tempo, no espaço ou referência anterior, é penetra. Xô! Melhor dar a vez ao artigo: Na crise envolvendo o PDT, a presidente Dilma Rousseff aprendeu uma lição.
Flatônio José da Silva, atento leitor do Correio Braziliense, mandou estes comentários: No título “Ministro não convence Dilma” (Política, p. 2, 17/11), saiu o seguinte: 1. “Ontem, os pedetistas foram informados que a decisão de afastar o titular da pasta está tomada e a saída é questão de tempo.” Corrigindo: Ontem, os pedetistas foram informados de que a decisão de afastar o titular da pasta […]
“Minutos depois de deixaram a delegacia, foram cercados por três homens”, escrevemos na pág. 19. Eis uma prova do preço da pressa. Trocamos a conjunção (que) pela preposição. Mas esquecemos o verbo. Deu no que deu. Melhor acabar a obra: Minutos depois de deixar a delegacia, foram cercados por três homens.