Categoria: Erramos
“A viagem estava marcada há mais de dois meses”, escrevemos na pág. 4. Viu? Misturamos lé com cré. Nada feito. Imperfeito pede imperfeito. Melhor: A viagem estava marcada havia mais de dois meses.
“…a dupla especializada no assunto pretende percorrer o planeta no que acreditam ser a primeira série de produções de clipes pelo mundo”, escrevemos na pág. 4 de Diversão&Arte. Viu? Caímos na cilada da distância. O sujeito (dupla) ficou longe do verbo. Nós o esquecemos e pisamos a concordância. Melhor corrigir. Assim: … a dupla especializada no assunto pretende percorrer o planeta no que acredita ser […]
“O Entorno de Brasília se tornou uma grande favela. Vamos fazer uma grande auditoria de terras nesta região”, escrevemos na pág. 4. Ops! Outra vez maltratamos o pronome demonstrativo. Na indicação de referência anterior, o esse pede passagem. Assim: O Entorno de Brasília se tornou uma grande favela. Vamos fazer uma grande auditoria de terras nessa região.
“Face à decisão, não haverá melhorias no serviço público”, escrevemos na pág. 12. Ops! Face a não é expressão portuguesa. A vernácula é em face de. Melhor: Em face da decisão, não haverá melhorias no serviço público.
“Com os atuais investimentos em educação, o governo condena o cumprimento de metas do PNE, mesmo nove anos antes de 2024, prazo para se atingir os objetivos”, escrevemos na pág. 6. Ops! Tropeçamos de novo no infinitivo. Ele agradece, mas dispensa a companhia do pronome átono. Só abre exceção para os verbos pronominais. Melhor: … prazo para atingir os objetivos.
“O processo (…) enfrentou problemas como bocas de urna, fotos registradas dentro das cabines de votação, falta de informação, transporte irregular e bate-boca”, escrevemos na pág. 15. Ops! Bate-boca se escreve assim — com hífen.
“O delegado Fernando César Costa disse que houve opção de trabalhar em conjunto com a PF neste caso”, escrevemos na pág. 20. Viu? Pisamos de novo o pronome demonstrativo. O caso foi referido lá na frente (operação para desativar duas bananas de dinamite). Como remete a referência anterior, o esse pede passagem: O delegado Fernando César Costa disse que houve uma opção de trabalhar em […]
“Em entrevista a revista Quem, ele disse que não tem motivo para ficar com vergonha”, escrevemos na pág. 8 de Diversão&Arte. Cadê a crase? Melhor pôr o grampinho onde deve figurar. Assim: Em entrevista à revista Quem, ele disse que não tem motivo para ficar com vergonha.
“Mendes se diz surpreso com a discussão da reforma ministerial fatiar as atribuições da CGU”, escrevemos na pág. 2. Viu? Esquecemos pormenor pra lá de importante. O sujeito nunca pode ser preposicionado. Por isso, não ocorre o casamento da preposição com o artigo. Quando os dois se aproximam, fica uma lá e outro cá. Assim: Mendes se diz surpreso com a discussão de a reforma […]
“Poderão portar armas: aposentados das polícias e das forças armadas”, escrevemos na pág. 6. Ops! Forças Armadas é nome próprio. Escreve-se com inicial grandona.