Senhoras e senhores, eis a questão

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  Há leitores e leitores. Alguns são críticos. Leem os posts com lupa. Se descobrem qualquer falha, não deixam por menos. Reclamam. Outros não levam as coisas tão a sério. Sabem que tudo passa e, dias depois, vêm outro texto, outras propostas, outros desafios. Há também os que jogam nos dois times. Além de observadores implacáveis, são generosos. Dão sugestões pra lá de úteis.   […]

Erramos

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“Ciente das dificuldades política que enfrentará no Congresso e com a disputa de poder entre os principais partidos que fizeram dela presidente da República, Dilma Rousseff já escalou aqueles que, fora do Parlamento, vão ajudar no dia adia da política”, escrevemos na pág. 2. Reparou? Faltou releitura. Daí o tropeço na concordância (dificuldades política), no emprego das maiúsculas (Parlamento), na grafia das palavras (dia adia).

Mineiro brincando de antônimos

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  – Ó, Zé! Vâmu brincá di antônimo? – O que c’ocê falô??? – Brincá di antônimo, sô! Qué dizê, uma coisa contráia da ôtra! Purixemplu: arto e baxo, forte e fraco… – Ah, intindi! Intão, vâmu brincá! – O que vai valê? – Uma cerveja… Eu cumeço, tá? Começaram a brincadeira: – Gordo? – Magro! – Hômi? – Muié! – Preto? – Branco! – […]

O cravo não brigou com a rosa

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    por Luiz Antonio Simas Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.  Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais “o cravo brigou com a rosa”. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: “A briga entre o cravo (o homem) e a rosa (a mulher) estimula a violência entre os casais. Na […]

Quem é quem

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    O quem é um pronome muito elitista. Adora gente. E só gente. Sempre que aparece, fala de pessoas. Quer exemplos? Veja:     Quem chegou? Não sei quem chegou. Foi Maria quem chegou?     Simples, não? Mas o mundo é cheio de maldade. Ou de descuidados. Com muita frequência as pessoas sem coração agridem o quem.Uma das violências contra o pobrezinho é […]

Palavras levianas, ouvidos infiéis

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  Conhece o teste do telefone? Ele funciona mais ou menos assim. Um grupo de pessoas se senta ao lado uma da outra. A primeira lê uma história cheia de pormenores. A segunda, sem ler, cochicha a narrativa no ouvido do vizinho. A terceira faz o mesmo. E, assim, sucessivamente. O resultado é espantoso. O último texto não tem nem parentesco com o primeiro.   […]

Erramos

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“Deborah Menezes prendeu Leonardo Alves, que confessou ter matado os Villela e a empregada”, diz a legenda da pág. 25. Reparou? Esquecemos outra vez: nome próprio não goza de privilégio. Tem plural como o vira-lata nome comum. E não é de hoje. Eça de Queirós, lá no século 19, escreveu Os Maias. Nós, bons alunos, escrevemos os Villelas.