Autor: Dad Squarisi
“Com esses números, o país está a frente de todos os 16 pesquisados”, escrevemos na capa do caderno Informática. Uma frase, dois cochilos. Um: falta o acentinho grave na locução à frente de. O outro: sobra o pronome todos. O artigo o substitui com galhardia. Melhor: Com esses números, o país está à frente dos 16 pesquisados.
“A melhor maneira de manter a palavra é nunca dá-la.”
Ufa! No domingo começa 2012. A imprensa adotou a contagem regressiva. Recorre, então, a duas estruturas. Ambas verdadeiras ciladas. Uma: o verbo faltar. Quando o sujeito vem posposto, não dá outra. Pisa-se a concordância. Aparecem horrores como “falta oito, falta cinco, falta quatro dias” e por aí vai. Vale lembrar: o dissílabo não goza de privilégios. Concorda com o sujeito: faltam 5 dias (5 dias […]
O leitor Flatônio José da Silva, sempre atento, leu e não gostou. Não pensou duas vezes. Pôs a boca no mundo. O blogue lhe dá eco: No título “Plateia de novelas” (Diversão&arte, p. 8, 26/12), saiu este texto: “Há tempos nunca se via tantos atores globais numa plateia só”. Corrigindo: Há tempos nunca se viam tantos atores globais numa plateia só. Explicação – Erro de […]
Brasília completa 48 anos. Banda de música e tapete vermelho não faltam. Abusos tampouco. No calor dos festejos, lá está: “A capital comemora o aniversário de 48 anos”. Valha-nos, Deus! Xô, redundância! Aniversário contém a palavra ano. Significa dia em que se somam 12 meses que se deu certo acontecimento. Aniversário dispensa ano. Ano dispensa aniversário. Em bom português: Brasília comemora 48 anos. […]
Por que revezamento se escreve com z? Porque é derivado de vez. O sufixo re- quer dizer repetir. É o mesmo que aparece em reler, rever, reatar. Conclusão: revezamento é a repetição da vez.
Outro dia, uma dúvida assaltou o João Marcelo. Por que se diz “madre superiora”, mas “escola superior”? Madre e escola são nomes femininos. Mas o segundo adjetivo é masculino. Pesquisa daqui, pergunta dali, ele matou a charada. O superiora joga claro. Refere-se a madre. O superior brinca de esconde-esconde. Oculta entre o nome e o adjetivo, está a locução “de nível”: escola (de nível) […]
Surpreender o outro. O presidente de um banco comunicou ao colega que mudara a sede da agência do centro de São Paulo para Paraty. A resposta: “Que inveja! Quem me dera estar em seu lugar!”
Apresentação em formato .pps Tamanho do arquivo: 3Mb (Colaboração: Felipe Erasmo Cabral)
“Menino, peço-te a graça de não fazer mais poema de Natal. Uns dois ou três, inda passa… Industrializar o tema, eis o mal.”

