Autor: Dad Squarisi
Atento leitor, Paulo José Cunha deu de cara com este texto: “Instalar o Google é novidade, e o Gmail é um serviço on-line. Se você não consegue acessá-lo, o problema é com sua conexão, o monitor não tem nada haver com isso”. Ops! Sem acreditar nos próprios olhos, ele leu as frases outra vez. Mais uma. Suspirou fundo. Inconformado, comentou: “Tenho observado que esse erro […]
“A crônica parece o gênero mais fácil, e realmente é para os que não ousam ou não merecem tentar uma existência literária mais duradoura. O verdadeiro escritor em geral busca nela apenas um meio de vida que se oferece, mas consciente muitas vezes de estar trocando em miúdos as exigência de sua vocação.”
“Os candidatos Pastor Everaldo e Luciana Genro têm 1% cada”, escrevemos na pág. 2. Ops! Deixamos o pronome cada desamparado. Ele, que não sobrevive na solidão, precisa de companhia. Melhor satisfazê-lo: Os candidatos Pastor Everaldo e Luciana Genro têm 1% cada um.
A Bienal corria solta. Editores exibiam lançamentos. Escritores autografavam obras. Especialistas faziam palestras. Estudantes seguiam professores pelos corredores sem fim. Adultos e crianças desfilavam pelo mar de livros. De repente, não mais que de repente, apareceu este convite: “Às 19h30, o gerente de Inovação e Novas Mídias da Editora FTD, Fernando Fonseca, media a mesa-redonda com o tema Games e Educação. O evento terá participação […]
“Crônica é tudo aquilo que chamamos de crônica.”
Sabia? O pronome todo tem alergia ao numeral dois. Todos os dois? Valha-nos, Deus! É espirro pra todos os lados. Diga os dois. Ou ambos.
Sabe com quem está falando? Há coisas que caíram de moda. Uma delas: armazém de secos e molhados. Outra: maiô com saiote. Muitas outras: máquina de datilografia, brilhantina no cabelo, pente no bolso, lenço de pano, eletrola, videocassete, disco de vinil. Comportamentos também ficaram pra trás. É o caso de fumar, dirigir sem cinto de segurança, furar a fila, jogar lixo na rua, arear panela, […]
“Brasília não merece a ineficiência e nem o rouba, mas faz”, escrevemos na pág. 17. Ops! Olha a redundância. Nem = e não. Logo, o e sobra. Xô! Melhor: Brasília não merece a ineficiência nem o rouba, mas faz.
Sabia? O pronome todo tem alergia ao numeral dois. Todos os dois? Valha-nos, Deus! É espirro pra todos os lados. Diga os dois. Ou ambos.
Ele devia comprar uma casa. Ele deveria comprar uma casa. Qual a forma correta? (Inácio Meira) A língua de terno e gravata usa deveria. A simples, que anda de camiseta e chinelo, devia. Você escolhe — de olho no contexto.

