Autor: Dad Squarisi
Soltaram ratos na CPI da Petrobras. Correriiiiiiiiiiiiiiiiiiiia. Apanhados os bichos, João José Forni ironizou: “Caçados os ratos verdadeiros, ficaram na CPI os humanos que, por vezes, agem como os roedores, roendo o patrimônio público”.
Roberto Barreto escreve: “A primeira matéria do Bom Dia, Brasil de ontem foi sobre a pesquisa da Unesco a respeito da educação. Cumprimos apenas duas das seis metas por falta de planejamento, gestão, verba, capacitação de professores, salário, prioridade, vontade. E o comentário final da apresentadora foi bom exemplo de como estamos: `O Brasil ainda não conseguiu atingir as metas estabelecidas há 15 anos atrás´. […]
“O Bom-dia, Brasil de ontem estava como a macaca”, brincou a Bia Sampaio. “Abusou dos pleonasmos. Além do `há…atrás´, soltou esta ao falar da alimentação saudável: `O índice de quem come arroz e feijão se manteve praticamente o mesmo´. Vamos combinar? Só se pode manter o mesmo. Se não é o mesmo, mude-se o verbo. Quer dar ritmo à frase? Vamos lá: O índice de […]
DAD SQUARISI // dadsquarisi.df@dabr.com.br Sim ou não? Nem uma coisa nem outra. Não gostamos de polarização nem de radicalizações. Preferimos o vamos ver. Ou o depende. Nossa natureza combina com a coluna do meio. Já inventamos até um verbo pra traduzir o casuísmo tupiniquim. É flexibilizar. Quer palavra mais chiclete? Afinal, pensamos, as coisas não precisam ser tão rigorosas. Dar um jeito virou instituição. Tão […]
“O mestrado é gratuito e as inscrições acontecem até 15 de abril”, escrevemos na pág. 22. Reparou na impropriedade vocabular? Acontecer virou praga. Até as pessoas acontecem. Melhor buscar o verbo adequado. Que tal estender? Ou ir? Assim: … as inscrições se estendem até 15 de abril. … as inscrições vão até 15 de abril.
A leitura de jornal só traz vantagens. De um lado, informa, analisa e apresenta diferentes pontos de vista. De outro, permite que avaliemos os conhecimentos de língua. Manchetes, chamadas e matérias provocam. De repente, não mais que de repente, uma passagem levanta questionamentos. É isso mesmo?”, perguntamos. Pintam, então, dúvidas que exigem solução. Foi o caso da manchete do Correio Braziliense de ontem: “Homem em fúria […]
Fixação Com crase ou sem crase? Faça a sua aposta: 1. No domingo, fomos a praia e, depois, a livraria Cultura e a galerias conhecidas na cidade. 2. Dirigiu-se a turma que o esperava desde as 8h da manhã. 3. Produto sujeito a avaliação de qualidade. Vamos ao troca-troca? No domingo, fomos ao clube e, depois, ao parque e a espaços conhecidos na cidade. (No […]
Esta chamada no alto da capa do CB de hoje despertou dúvidas: “Billie Holiday, que faria hoje 100 anos, morreu em 1959, mais ainda é cultuada como a maior intérprete do jazz”. Ops! Viu o tropeço? O redator trocou mas por mais. Pra não cair na esparrela, vale a dica: A conjunção mas dá ideia adversa. Pode ser substituída por porém, todavia, contudo, no entanto, […]
“Se havemos de só escrever certo portuguesmente, escrevamos errado mas brasileiramente, isto é, como fala o nosso povo.”
As palavras menas e membra existem? Fiz uma consulta no site da Academia Brasileira de Letras e lá estavam elas. E aí? (Geraldo Adriano Nogueira de Souza) O Aurélio e o Houaiss ignoram as duas palavras. O Vocabulário ortográfico da língua portuguesa (Volp) as registra. Menas aparece como substantivo feminino. Usa-se em frases como esta: “O menas não é forma aceita pela norma culta”. Jamais […]

