Erramos

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“O governo precisou tomar a medida para acabar com a farra nas administrações regionais, onde se via práticas não republicanas”, escrevemos na pág. 17. Viu? Ignoramos a concordância. O sujeito, práticas não republicanas, exige o verbo no plural. Assim: O governo precisou tomar a medida para acabar com a farra nas administrações regionais, onde se viam práticas não republicanas.  

Erramos

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“Clientes do garçom mais querido da cidade foram ao Beirute agradecê-lo pelos serviços prestados”, escrevemos na capa. Viu? Pisamos a regência. A gente agradece a alguém. O pronome que funciona como objeto indireto é lhe. Melhor: Clientes do garçom mais querido da cidade foram ao Beirute agradecer-lhe pelos serviços prestados.  

Verbo de cintura flexível

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O verbo ser só tem três letras. Mas dá um senhor trabalho. A razão: é a criatura de cintura mais flexível da língua. Na concordância, nunca toma posição firme. Ora concorda com o sujeito. Ora com o predicativo. Veja: Tudo é flores. Tudo são flores. Qual a forma certinha da silva? Ambas. Com o ser é assim. Quase sempre as duas construções estão corretas. Há […]

Casalzinho sofisticado

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“Eu nunca usei ponto e vírgula e nunca me fez falta.” Quem fez o depoimento? Ninguém menos que Luiz Fernando Verissimo. Ele tem razão. Podemos viver muito bem sem a duplinha. Mas, com ela, ganhamos um recurso a mais pra enriquecer o texto. E, de quebra, ficamos pra lá de bem na foto. O verso de Mário Quintana serve de prova: “A Maria Eugênia é […]