Autor: Dad Squarisi
“A gramática é um mal necessário.”
No post “Redação 15”, você escolheu a frase mais enxuta. Qual é ela? a. Depois de sofrer umas contusões, o presidente Lula preferiu apitar umas partidas de futebol em vez de jogar. b. Depois de sofrer contusões, o presidente Lula preferiu apitar partidas de futebol em vez de jogar. Marcou a b? Pra lá de certo. Você aprendeu a livrar-se […]
A origem é incerta. A classificação também. Alguns dizem que é advérbio. Outros, simples palavra designativa. Apesar das dúvidas, o eis tem acepção e empregos definidos. As três letrinhas significam “aqui está”. É desnecessário dizer “eis aqui”. Ele, sozinho, dá o recado: Eis o livro. Eis o resultado da pesquisa. Um dia, o eis se cansou da solidão. Saiu em busca […]
“Um morador de rua foi morto a golpes de facadas”, escrevemos na pág. 26. Esquisito, não? O período misturou duas estruturas. Virou o samba da frase doida. Separadas as partes, desfazemos a união alucinante. Uma opção: Um morador de rua foi morto a facadas. A outra: Um morador de rua foi morto a golpes de faca.
A frase enxuta A língua se parece com as pessoas. É vaidosa que só. Adora ser enxutinha e ter tudo no lugar. Gordurinhas aqui e ali? Nem pensar. Bisturi nelas. Vale visitar o cirurgião plástico. Ele manda os excessos bater em retirada. Um dos indesejados é o artigo indefinido. Um, uma, uns, umas devem ser usados com muito cuidado. Sabe por […]
“Só quem brinca com as palavras sabe a graça que elas têm.”
No post Redação 14, você enfrentou um desafio estilístico. Precisou transformar uma frase grandoooooooooooooona em frases curtas. Como era: O leitor só consegue dominar determinado número de palavras antes que seus olhos peçam uma pausa, sendo que, se a frase for muito longa, ele se sentirá perdido, não podendo compreender-lhe o completo significado. Como pode ficar: O leitor só […]
“É preciso aprender a jogar fora. A gente conhece um bom escritor não tanto pelo que ele publica, mas pelo que joga no lixo.”
Li, aqui no blog, seu artigo “Em que isso beneficia o pobre?” logo de manhã. Confesso que me deu uma certa tristeza que me acompanhou o dia inteiro. Eu já havia achado toda aquela cerimonia na ABL – bem como os anos de preliminares – uma grande e inútil papagaice do atraso e decidi esquecê-la. Afinal de contas, se Antonio e comodo não forem acentuados, isso significa que brasileiros e portugueses não saberão pronunciar Antônio […]
A dúvida é do Rafael. “Adoro a história do lobo mau, aquele que toma mingau. Mas, quando vou escrever mau, pinta a dúvida. É com u ou l? nunca sei. Há dois macetes. Um: mau rima com mingau. Um e outro se grafam com u. O outro: mau é o contrário de bom. Hesitou? Aplique o tira-teima. Substitua o adjetivo pelo contrário. […]