Erramos

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“A triste estatística da morte no trânsito do DF em 2008 marcou 450 vítimas fatais”, escrevemos na capa. Ops! Fatal é o que mata. O acidente mata. É fatal. A doença mata. É fatal. O tirou matou. Foi fatal. A vítima, coitada, morreu. Não matou. Portanto fatal não é. Melhor: A triste estatística do trânsito do DF em 2008 marcou 450 mortos. A triste estatística […]

Unanimidade nacional

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Não é Antarctica. Mas virou unanimidade nacional. Aparece de norte a sul desta alegre Pindorama. Faixas, cartazes, classificados anunciam sem cerimônia. É “vende-se apartamentos” pra cá, “conserta-se roupas” pra lá, “aluga-se carros”, “conserta-se sapatos”, “prega-se botões” pra todos os lados. De tanto ver as pérolas, o olhar se acostuma. A crítica relaxa. Todos têm a impressão de que a forma merece nota dez. Mas é […]

Por aí

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Dizem em Brasília que um turista parou em frente ao Palácio da Alvorada. Viu Lula e dona Marisa. Sem saber com quem estava falando, perguntou ao presidente:— Do You speak English?Sem entender, Lula manteve-se calado. O turista não se deu por achado:— Parlez vous français?Lula, nada. O estrangeiro insistiu:— Usted habla español?Nada. Ele tentou mais uma:— Lei parle italiano?Sem resposta, o turista engatou o carro […]

Sementes de ódio

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Dad Squarisi // dad.squarisi@@correiobraziliense.com.br Dois touros disputavam o pasto. Enfrentavam-se com ferocidade. Chifradas pra lá, coices pra cá, sangue pra todos os lados. Perto dali, rãs que observavam o confronto deliciavam-se com a violência dos ataques. Aplaudiam a queda de um ou de outro oponente. Torciam por golpes sempre mais cruéis. Era espetáculo de gladiadores que lembrava os velhos tempos da velha Roma. Uma rã […]

Erramos

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“Os prazos interrompidos durante o recesso recomeçam a ser contados a partir de hoje”, escrevemos na pág. 22. Reparou na redundância? A partir de significa a começar. Bate de frente com recomeçam. Melhor livrar-se de um deles: Os prazos interrompidos durante o recesso recomeçam a ser contados hoje. Os prazos interrompidos durante o recesso serão contados a partir de hoje.

Filme de terror? Não. É fato

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    As imagens parecem cenas de filme de terror. Mas não são. São da guerra em Gaza. Homens, mulheres e crianças vivem como sardinhas. Um milhão e meio de pessoas não podem ir nem vir. Estão encurraladas numa faixa de 362km². De um lado, o mar. De outro, um muro alto que os separa de Israel. Ali só se conjuga o verbo faltar. Falta […]