MARCELO COPELLO CONDUZ A CARAVANA DO TEJO 2025

Publicado em degustação, Portugal

MARCELO COPELLO CONDUZ A CARAVANA DO TEJO 2025

Marcelo Copello, sommelier, jornalista de vinhos e autor de livros premiados, é o embaixador do projeto Caravana do Tejo 2025, uma iniciativa da Comissão Vitivinícola Regional dos Vinhos do Tejo – CVRTEJO,, que percorrerá 7 capitais brasileiras. Nesta semana foi a vez de Brasília, com a degustação dos vinhos realizada no restaurante Don Francisco da ASBAC, no almoço para um grupo de profissionais e em um jantar aberto para os interessados, sendo que as vagas se esgotaram rapidamente.

A Região dos Vinhos do Tejo fica localizada no centro de Portugal, a cerca de uma hora de Lisboa. Segundo o site da CVRTEJO (CVRTejo – Vinhos do Tejo), a região possui aproximadamente 12.500 hectares de vinhedos distribuídos por 87 vinícolas. A produção anual chega a cerca de 61 milhões de litros, com 30 milhões de litros certificados em 2023 — números que crescem ano a ano.

Os vinhos Brancos do Tejo são muito diversificados sendo as principais castas brancas a Fernão Pires, Arinto, Verdelho, Sauvignon Blanc e Chardonnay, Alvarinho, Viogner.
Já os vinhos tintos do Tejo mais recentemente passaram ser produzidos em cortes com castas internacionais o que está se tornando uma característica da região. Principais castas tintas: Touriga Nacional, Trincadeira, Syrah, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon, Castelão, Merlot e Aragonez.

A Região é dividida em três zonas distintas de produção, os terroirs, conhecidos como Campo, Bairro e Charneca:

 

A Charneca localiza-se a sul do campo, na margem esquerda do Rio Tejo, com solos arenosos e medianamente férteis tem potencialidades tanto para a produção de vinhos tintos como vinhos brancos.

O Bairro situa-se entre o Vale do Tejo e os contrafortes dos maciços de Porto de Mós, Candeeiros e Montejunto, com solos argilo-calcários, é um terroir ideal para as castas tintas.

O Campo situa-se nas extensas planícies adjacentes ao rio Tejo sujeitas a inundações periódicas. Estas são responsáveis pelo elevado índice de fertilidade dos solos e a torna uma zona de excelência para a produção de vinhos brancos. A fertilidade natural da região obriga a uma viticultura de precisão.

Aproveitando a proximidade de Lisboa é uma região que está bem preparada para o receptivo do enoturismo.

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