Por Samanta Sallum
Sete entidades que representam os setores da indústria, do comércio, de serviços e da agricultura assinaram manifesto conjunto sobre as medidas anunciadas pelo ministro Haddad de aumento de alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
“Esperamos que o Congresso Nacional se debruce sobre o tema e avalie com responsabilidade a anulação do teor do decreto do Governo Federal. O Brasil ostenta uma das maiores cargas tributárias do mundo. Precisamos de um ambiente melhor para crescer — e isso se faz com aumento de arrecadação baseado no crescimento da economia, não com mais impostos”, destaca o manifesto.
Aumento de custos para as empresas
O documento aponta que as medidas do governo federal aumentam custos das empresas e dos negócios com operações de crédito, câmbio e seguros, que serão elevados em R$ 19,5 bilhões apenas no que resta do ano de 2025. Para 2026, o aumento chega a R$ 39 bilhões.
A medida encarece o crédito para empreendimentos produtivos, aumentando a carga tributária do IOF sobre empréstimos para empresas em mais de 110% ano.
A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) foi umas das entidades que criticou de forma contundente a decisão do governo federal de elevar, por decreto, a alíquota do IOF.
A tomada de crédito por pessoa jurídica – empresas – também passa a ter custo maior, incluindo para MEIs (Microempreeendedor Individual). O teto de IOF de operações de crédito por empresas passa de 1,88% ao ano para 3,95% ao ano. No caso de empresas do Simples, a cobrança passa de 0,88% ao ano para 1,95% ao ano.
“A medida compromete o ambiente de negócios, gera insegurança jurídica e dificulta ainda mais o acesso ao crédito, especialmente para micro, pequenas e médias empresas. Ao penalizar o setor produtivo, o governo desestimula investimentos, agrava o custo do capital e impacta negativamente o crescimento econômico”, assinou em nota oficial a CACB.
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