Construção civil está próxima do recorde histórico de mais de 3 milhões de trabalhadores no setor
Por Samanta Sallum
Após subir em junho, a criação de emprego formal no Brasil caiu em julho. Segundo dados divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 188.021 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. Em junho, o indicador registrou 201.705 postos. O número é a diferença entre contratações e demissões.
O saldo total de novos trabalhos em julho é composto por: 79.167 em serviços; 49.471 na indústria; 33.003 no comércio; 19.694 na construção; e 6.688 na agropecuária.
No setor de serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras e imobiliárias, com a abertura de 45.352 postos.
A construção civil fechou julho atingindo 2,48 milhões de trabalhadores com carteira assinada em todo o Brasil. O setor espera chegar em breve aos 3 milhões. O recorde histórico foi registrado em outubro de 2013 com 3,073 milhões de trabalhadores.
Goiás lidera no Centro-Oeste
Em relação ao saldo geral de empregos no país, Goiás gerou 72.959 novos postos de trabalho entre janeiro e julho de 2024. Esse crescimento representa um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2023, com 9.531 vagas a mais. O estado lidera a criação de empregos no Centro-Oeste, superando Mato Grosso (47.580), Distrito Federal (30.662) e Mato Grosso do Sul (22.092). No cenário nacional, Goiás ocupa a sexta posição.
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