Categoria pressiona GDF por paridade de reajuste com a PF. Deputado Wellington vai mediar reunião com a Secretaria de Economia
Por Samanta Sallum
Os policiais civis decidiram intensificar a mobilização por reajuste salarial, na Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada ontem, no Estacionamento VI do Parque da Cidade. Reivindicam que o Governo do Distrito Federal (GDF) apresente uma proposta “concreta”para o pleito da simetria salarial com a Polícia Federal (PF). Uma nova assembleia está marcada para o dia 3 de setembro, desta vez em frente ao Palácio do Buriti. Segundo a categoria, com indicativo de paralisação.
O presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), Wellington Luiz (MDB), e o deputado federal Rafael Prudente (MDB) estiveram presentes. Wellington Luiz, que também é policial civil aposentado, destacou que tratativas estão sendo feitas para que, até o prazo acordado com a categoria, a demanda seja oficialmente entregue ao governo federal.
“Hoje subo aqui como policial, não como político, para dizer que, unidos, vamos ter vitória em mais esse pleito. Temos trabalhado incansavelmente em conjunto com o Sinpol-DF e o Sindepo-DF para garantir que as demandas legítimas da categoria sejam atendidas”, disse ontem o presidente da CLDF. Ao blog, hoje, Wellington explicou que não há motivo para que policiais civis entrem em greve.
“Eu apoio o direto de se mobilizarem e o pleito que é justo. Mas o GDF, pela secretarias de Segurança e Economia, está em permanente diálogo com os policiais civis. Tudo que é possível está sendo feito. Eu estou marcando mais uma reunião com a Secretaria de Economia para avançarmos. Mas não ha motivo para uma paralisação, já que o diálogo está aberto”, ponderou o distrital.
Para aplicar a paridade, o governador Ibaneis Rocha precisa enviar uma mensagem oficial ao governo federal para que seja autorizado o reajuste, já que as forças de Segurança da capital federal são custeadas pelo Fundo Constitucional.
O Sinpol-DF apresentou aos policiais civis uma tabela com a proposta de reajuste elaborada para alcançar a simetria salarial com os policiais federais até 2026, ano em que a PF receberá a última parcela do reajuste.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), Enoque Venancio de Freitas, destacou que o pleito é justo, considerando que ambas as corporações têm origem no extinto Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP). Ele também ressaltou que a PCDF já está com o orçamento preparado.
Ajuste no orçamento
“A PCDF já fez seu dever de casa e, por meio da Delegacia-Geral de Polícia Civil (DGPC), comandada pelo Delegado-Geral José Werick, ajustou o orçamento e enxugou gastos para viabilizar essa equiparação. Agora, aguardamos que o GDF reconheça essa realidade e atenda nossa demanda”, enfatizou Enoque.
A Assembleia também contou com a presença dos representantes da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Deivison Soares Costa e Silva, presidente em exercício, e do diretor Marcus Monteiro, além dos presidentes do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Distrito Federal (Sindepo), Dra. Cláudia Alcântara, da Associação dos Agentes Policiais de Custódia (AAPC), Fabrício Gildino, da Associação Brasiliense de Peritos Papiloscopistas (Asbrapp), Ana Carolline Tupinambá, e da Associação Geral dos Servidores da Polícia Civil do Distrito Federal (Agepol), Reynaldo Martins.
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