Por Samanta Sallum
Os bancos Bradesco, Itaú e Santander, junto com a Febraban, conseguiram liminar no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) para que a Abrasel tire do ar a campanha em defesa do parcelamento sem juros no cartão. Na visão da Abrasel, o fim ou alterações desta modalidade de pagamento, que representa 75% do total gasto com cartão de crédito no país, traria perdas para os cidadãos, para o setor de comércio e serviços e para o país, “em benefício exclusivo de instituições financeiras.”
A Febraban alega que nunca teve a intenção de acabar com o parcelamento sem juros e que apenas quer aprimorar. Acusou a propaganda da Abrasel de tentar confundir a opinião pública.
A polêmica com a reação da Febraban fez o vídeo da Abrasel ganhar ainda mais visualizações e apoio. Já está perto de 1 milhão. A entidade que representa todos os estabelecimentos de alimentação fora do lar (restaurantes, bares, lanchonetes, etc) informou que vai manter os vídeos da campanha institucional no ar, e que não é associada ao Conar.
“No próprio pedido ao Conar, os bancos reconhecem que entregaram estudo ao governo apontando necessidade de mexer no parcelado sem juros. Para isso usam eufemismos, como _redesenho_ ou _remodelagem_. O que a Abrasel fez foi trazer este alerta para a sociedade”, afirmou à coluna, o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci.
O meio político também se manifestou. O deputado Domingos Sávio (PL), presidente da Frente Parlamentar de Comércio e Serviços, criticou os bancos. “Querer acabar com o parcelado sem juros é ambição desmedida de alguns e isso jamais poderá ter o apoio do Congresso ou do Banco Central”, disse o parlamentar.
O deputado se opôs à ação dos bancos junto ao Conar. “Um absurdo quererem impedir a sociedade de se manifestar (contra o fim do parcelamento sem juros no cartão de crédito). A modalidade de pagamento é uma prática saudável da livre concorrência e que representa um grande estímulo ao consumidor.”
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