Por Samanta Sallum
A vice-governadora Celina Leão se reuniu ontem no Palácio do Buriti com a delegação de empresários que participou da missão técnica do Sebrae/DF, a Portugal, para conhecer iniciativas que promovem internacionalmente as chamadas “cidades criativas”. Brasília ganhou o título da Unesco, em 2017, na área de design.
A superintendente regional do Sebrae, Rose Rainha, e o presidente da Fecomércio, José Aparecido Freire, participaram também da reunião. Celina Leão, que integrou a comitiva, em abril, informou que será criado oficialmente um Grupo de Trabalho (GT) com integrantes do GDF, do Sebrae e de representantes do setor da Economia Criativa do DF.
Metas
“Estamos juntos definindo metas concretas para dar suporte e incentivo ao setor. O governador Ibaneis nos apoiará. Vamos agregar as secretarias de Cultura, Turismo, Esporte, Fazenda e outras na construção de uma política pública que fomente uma área, a qual nossa capital já deu exemplos de que é vocacionada. Temos atrações em Ceilândia, Brazlândia, Santa Maria, em tantas outras regiões, além, claro, do Plano Piloto”, afirmou a vice-governadora.
Eventos e festivais
“Temos a oportunidade de nos inspirar em experiências exitosas de outras cidades no mundo, mas criando as condições próprias e adequadas para que o DF desponte, no cenário nacional e internacional, como referência de economia criativa, gerando empregos, estimulando eventos, festivais e turismo”, destacou Rose Rainha.
Desburocratizar
O vice-presidente da Câmara de Economia Criativa da Fecomércio/DF, Reinaldo Gomes, que está à frente do Festival Coma e da Revista Traços, apontou a necessidade de proposições legislativas que desburocratizem as atividades do setor. “Brasília precisa retomar o vanguardismo que a criou, e que nos dá tanto orgulho. E isso passa por uma revisão da atual legislação.”
Lei do Silêncio
O presidente do Sindhobar, Jael Silva, e Reinaldo Gomes reforçaram a importância de se rever a atual Lei do Silêncio. “Precisamos de uma nova adequação de parâmetros. Buscamos um consenso para que seja possível não acabar com as atividades artísticas e culturais na cidade”, explicou Jael.
Pesquisa
Segundo relatório da pesquisa Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal foram identificados 90 mil agentes criativos registrados em áreas que passam pela arquitetura, educação, eventos, inovação, publicidade, gastronomia, entre outras. O trabalho foi coordenado por Alexandre Kieling, da Universidade Católica de Brasília.
R$ 9 bilhões
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